No início de setembro (2015) a nossa família regressou a Tomar para unir a Aldeia de S. João Baptista, pois onde duas ou mais famílias de Caná se juntam aí está a aldeia!
De forma muito simples e alegre reencontrámos a família da Marta e do João que prepararam, mais uma vez, a sua casa e o seu coração para nos receberem e connosco passarem uma tarde de sábado.
Sentimos que é importante termos uma família que viva em comunidade, que não se isole apenas na sua casa, mas que saia e que conviva com outras famílias que tenham ideais de vida semelhantes ao nosso. Por isso procuramos participar em retiros das Famílias de Caná… e o quanto temos aprendido nestes dias!
Existem valores de vida que são partilhados, transmitidos e vividos por muitas pessoas e é importante que, não perdendo a nossa identidade única de família, consigamos estar sempre a aprender com a experiência e a vivência destas famílias que são agora uma família de famílias, amigos e companheiros num caminho que também nós percorremos com alegria!
Durante estas horas pudemos conversar, trocar ideias, conhecermo-nos melhor, pudemos estar em família, rezando e cantando (Teresa havias de ficar orgulhosa de como nós cantámos “meu pensamento está em Ti, Senhor” tão bem!) e pudemos ainda passear um pouco a pé.
Celebrando o primeiro sábado do mês, rezámos o terço na igreja juntamente com as pessoas da comunidade, e oferecemos simbolicamente a única flor do nosso jardim a Nossa Senhora como gesto de gratidão por todas as graças que nos concede por seu Filho!
Para terminar em grande o nosso dia participámos na Eucaristia que, para nossa admiração, teve vários momentos de oração justamente pelas mesmas intenções que partilháramos momentos antes: os migrantes, refugiados, pela paz no mundo e pelo fim da perseguição dos cristãos!
Ao cair da noite o sentimento que nos invadiu foi o mesmo relatado aqui nas palavras da Marta e do João:
«É muito bom sentirmo-nos cansados de alegria, aquele cansaço sereno de quem passou bons momentos e que agora desfruta da paz que fica e antevê o que ainda estará por vir. Espero que a nossa pequena contribuição pela nossa intenção seja de alguma forma importante e que saibamos irmo-nos sempre pondo ao serviço de quem precisa.»