Quando a Teresa nos enviou os primeiros ensinamentos que falavam das “Aldeias de Caná”, algo fez um “clique” cá dentro… mas depois de pensar durante algum tempo nessa nova realidade só me ocorria que realmente a Teresa anda sempre muito à nossa frente! Ainda andamos a tentar viver as Seis bilhas, e já a Teresa nos está a desafiar para uma nova realidade: A vida de aldeia lado a lado com outras famílias que vivem – ou tentam viver – como nós!
famílias reunidas
E na verdade isso pareceu-me muito complicado.
Mais tarde a Rute avançou com a Aldeia de Caná em Proença, e em Mogofores, de onde são as primeiras Famílias de Caná, surgiu também um encontro mensal que junta toda a Aldeia em família. Que alegria, todos juntos com uma missão!
A Teresa e a sua família continuavam assim empenhados na formação destas pequenas aldeias, e mais uma vez lança um novo ensinamento que vem responder a algumas das minhas questões:
– Mas afinal para que serve a aldeia?
– O que é suposto fazermos?
– Quais as regras?
– Como são os seus encontros?
As respostas, essas, foram tão mais simples!
Cada aldeia é única, pois cada conjunto de famílias também o é! Viver de acordo com as seis bilhas em cada aldeia, colocar-se ao serviço em clima de humildade e acima de tudo viver no amor a Deus e ao próximo era tudo o que se esperava de nós!
Muito bem: e onde estão as famílias para se juntarem connosco?
Não as encontrava em lado nenhum…
Fui então falar com o pároco da nossa aldeia e ele disse-me que as famílias quase todas já fazem parte das equipas de Nossa Senhora… não iriam querer mudar…
Mais tarde fui falar na paróquia vizinha… fui bem recebida e o pároco já tinha ouvido falar deste movimento, mas um grave problema de saúde fez com que se adiasse uma nova conversa…
Onde estão as famílias para se juntarem connosco?
Continuava a ser a maior questão!!!
Cânticos