Em Caná da Galileia...


A Irmã Lúcia e a lei do aborto

Se Portugal não aprovar o aborto, está salvo; mas se o aprovar, terá muito que sofrer. Pelo pecado da pessoa paga a pessoa que dele é responsável; mas pelo pecado da Nação paga todo o povo. Porque os governantes que promulgam as leis iníquas fazem-no em nome do povo que os elegeu.

São da Irmã Lúcia estas palavras, recordadas pelas suas Irmãs Carmelitas no livro Um Caminho sob o Olhar de Maria, das Edições Carmelo, p. 68. A Irmã Lúcia já não viveu para ver a aprovação da Lei do Aborto, em pleno dia de Nossa Senhora de Lurdes, há dez anos atrás.

Não são palavras ditas ao acaso, sem reflexão. São palavras de quem conhece o Céu e o Inferno – o Inferno, revelado por Nossa Senhora, o Céu, experimentado nas visões da sua infância e de toda a sua vida. Sim, porque a Irmã Lúcia teve revelações celestes até ao fim da sua vida, que ficarão para sempre no segredo da sua cela, segundo as Irmãs Carmelitas…

A iniciativa Quarenta Dias pela Vida está presente por todo o mundo, procurando, durante os quarenta dias da Quaresma, lutar pela vida nascente através de oração intensa. Em Lisboa materializa-se à porta de uma das principais clínicas de abortos, e tem testemunhado belas histórias de salvação. O grupo Mãos Erguidas comprou uma pequena casa em frente da dita clínica, onde se revezam para rezar. Porque não unirmo-nos nós também, Famílias de Caná, em oração por esta intenção cada vez mais urgente? A sugestão partiu da Sónia e do João, responsáveis pela Aldeia de Caná de Cascais. Teremos Aldeias de Caná na zona da Grande Lisboa, ou simples Famílias de Caná, capazes de se deslocar até à porta da Clínica dos Arcos e aí rezar? Não será poderosa a oração de famílias inteiras, pais e filhos reunidos, com bebés de peito e crianças pequenas, adolescentes e jovens, como é típico das nossas Aldeias? Não percamos tempo! Recordemos o apelo do Anjo, que nos desafia nesta nossa Quaresma:

Que fazeis? Rezai! Oferecei! Reparai!

Comecemos hoje mesmo! Avé Maria…

E por falar em oração: a todos os que já enviaram fotografias do Canto de Oração Familiar, “vestido” para a Quaresma, o nosso bem haja! A todos os que ainda não enviaram, fica o desafio: procurem na barra lateral esquerda o endereço eletrónico do Canto de Oração Familiar, e dêem-nos a alegria de partilharmos as vossas fotografias!

6 Comments

  1. Penso rezar, como às vezes faço, pela vida dos pequenos anjos não queridos… e pelas suas mães, pais e avós…
    Este é um tema tenebroso, cuja compreensão me ultrapassa, particularmente quando o argumento usado é o direito da mulher.
    Acredito no testemunho vivido, na partilha da vida de família… Acredito na oração e respeito o livre arbítrio que Deus nos deu. Por isso não me agrada a ideia de uns de um lado e outros do outro, à porta de clínicas.
    Que Deus nos guie nas tribulações da vida e ilumine as decisões extremas.

    • Rita, veja este vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=az06ZS2Tpzs Perante testemunhos de santos vivos como este, as nossas certezas e opiniões são muitas vezes abaladas. As minhas são! Deus tem caminhos diferentes para cada pessoa, mas uma coisa é certa: não há missão sem uma dose de loucura! Bjs

      • Pilar Pereira

        Obrigada pela partilha deste vídeo. Não o tinha visto e gostei.

      • Cada um tem o seu sentido de Missão muito próprio, o seu próprio Carisma, que o Espírito em nós alimenta.
        Quanto à maternidade e à prevenção do assassínio daqueles que ainda se não vêem, peço ao Senhor que ilumine a humanidade no sentido de reconhecer o erro e tento intervir pessoalmente do modo mais assertivo possível. Antes, muito antes de se entrar na clínica.
        Não desvalorizo esta intervenção, apenas tenho reservas quanto à sua real utilidade e procuro olhar para além do momento!
        Contudo concordo que o papel da oração é basilar e que todos estamos em Missão e testemunho de Deus.
        Santos vivos, somos todos nós, feitos por nosso Pais à Sua imagem! E infelizmente tão pecadores…
        Só estou a pensar em”letra alta” e peço a todas as Famílias de Caná que não julguem…
        Eu perdi três bébes e muitas vezes me zanguei com quem os matava… Passei duas gravidezes de cama para poder ter comigo o João e a Beatriz. Que Deus me guarde de julgar…

  2. Cada um tem o seu sentido de Missão muito próprio, o seu próprio Carisma, que o Espírito em nós alimenta.
    Quanto à maternidade e à prevenção do assassínio daqueles que ainda se não vêem, peço ao Senhor que ilumine a humanidade no sentido de reconhecer o erro e tento intervir pessoalmente do modo mais assertivo possível. Antes, muito antes, de se entrar na clínica.
    Não desvalorizo esta intervenção, apenas tenho reservas quanto à sua real utilidade e procuro olhar para além do momento!
    Contudo concordo que o papel da oração é basilar e que todos estamos em Missão e testemunho de Deus.
    Santos vivos, somos todos nós, feitos por nosso Pai à Sua imagem! E infelizmente tão pecadores…
    Só estou a pensar em ”letra alta” e peço a todas as Famílias de Caná que não julguem…
    Eu perdi três bébes e, muitas vezes me zanguei com quem os matava voluntariamente…
    Passei duas gravidezes de cama para poder ter comigo o João e a Beatriz. Que Deus me guarde de julgar…

    Reply

  3. Maria Adelaide Guimarães Gomes

    Eu não julgo ninguém. Mas matar uma criança no ventre materno para mim é sempre um crime. Como a eutanásia e outros crimes que se cometem contra a humanidade. Só Deus nos pode ajudar com a nossa oração, São Miguel ARCANJO combatei o maligno e nos livrai dele.

Responder a Rita Teles Cancelar resposta

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *