Que belo dia, o de hoje! Como todos os anos, hoje foi o dia da peregrinação nacional salesiana ao Santuário Nossa Senhora Auxiliadora. Como todos os anos, vieram autocarros de todos os pontos salesianos do país, carregados de pessoas que queriam honrar a Mãe Auxiliadora dos Cristãos na sua Casa.
Mas hoje não foi como todos os anos: de tarde, a tradicional procissão tinha dois andores… É isso mesmo que estão a pensar: pela primeira vez, a Mãe de Caná também teve direito a sair em procissão! O nosso querido padre Taveira preparou-nos esta belíssima surpresa, e foi com uma alegria imensa que, ao chegarmos ao santuário, nos deparámos com o seu andor, magnificamente decorado:
Com imenso orgulho, o Niall e o Francisco ajudaram a carregar a imagem da Mãe pelas ruas de Mogofores:
Com o Daniel na sua cadeirinha e de mão dada com a Sara, também eu segui atrás da Mãe, cheia de alegria. O céu estava todo azul, o sol brilhava e aquecia o bebé, que dormitava, os meus rapazes, vestidos com as suas túnicas de acólitos, seguiam mais à frente, as meninas cirandavam por ali, entre os amigos. E eu contemplava a minha família, atravessando as ruas da nossa aldeia atrás da Mãe, o Niall carregando o fardo suave que Ela nos tem oferecido.
De vez em quando, em raros momentos, Deus levanta um pouco o véu para mim, e deixa-me espreitar a maravilha da obra que vai realizando por aqui. Só de vez em quando, porque a melhor parte está reservada para o Céu, claro. E porque aqui na Terra, o importante não é perceber tudo, mas, como servos inúteis, fazer o que Ele nos disser.
Nestes raros momentos de revelação, eu sinto o impulso de agradecer tudo: as Famílias de Caná que já existem, as que irão existir, as pessoas e famílias que nos apoiam, as pessoas e famílias que nos magoam, as traições e as invejas, a simpatia e o carinho, a exultação e o cansaço, a esperança e o desalento, tudo, tudo, porque tudo é necessário neste caminho que abrimos, a Mãe à frente, o peso da missão nos ombros… Não estávamos à espera que o andor fosse leve, pois não?
“Quem é esta santinha?” Perguntavam umas às outras as pessoas, e eu ali com o Daniel no carrinho e a Sara pela mão, escondida no meio da multidão.
Quem és tu, Maria, Mãe de Caná? Que milagres de vinho melhor tens reservados para a nossa era, para a nossa geração? Como em Caná, também hoje poucos te conhecem com este título de honra, poucos sabem do poder da tua intercessão. Mas como em Caná, tu estás atenta, e não permitirás que o vinho venha a acabar.
Nem tu, nem nós, no que de nós depender. Aqui nos tens, Mãe, de costas largas e ombros fortes para carregar o teu andor, de pés preparados para palmilhar todas as estradas para onde nos chamares, juntos em família, cada um fazendo a sua parte – dormitando, brincando, acolitando -, num só coração e numa só alma, família missionária que sempre queremos ser…
Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná, ensina-nos a fazer tudo o que Jesus nos disser! Ámen.
Que boa notícia! E que pena não estarmos aí para ajudar a carregar esse andor como já o vamos fazendo nas pequenas coisas que nos são possíveis.
” Quem é esta santinha?” Revela bem como é uma devoção que circula mais pelas autoestradas da informação do mundo do que pela ruas de Mogofores. Mas apesar disso a dúvida permanece para nós: “Quem és tu Mãe de Caná?” Estamos longe de saber a forma como vais trazer vinho novo às famílias do nosso século que tanto precisam!
🙏🏼🙏🏼🙏🏼 Que benção🙏🏼
Obrigada pela partilha!
E porque aqui na Terra, o importante não é perceber tudo, mas, como servos inúteis, fazer o que Ele nos disser.
Que maravilha!!! 🙂 A “santinha” irá percorrer ainda muitas outras ruas e esquinas 😉 para muitos provarem esse vinho bom!
“Quem és tu, Maria, Mãe de Caná? Que milagres de vinho melhor tens reservados para a nossa era, para a nossa geração? Como em Caná, também hoje poucos te conhecem com este título de honra, poucos sabem do poder da tua intercessão. Mas como em Caná, tu estás atenta, e não permitirás que o vinho venha a acabar.”
Obrigada, Mãe, pela família Power! Peço-Te que continues atenta, para que esta família siga tendo “costas largas e ombros fortes para carregar o teu andor, de pés preparados para palmilhar todas as estradas para onde nos chamares, juntos em família, cada um fazendo a sua parte – dormitando, brincando, acolitando -, num só coração e numa só alma, família missionária que sempre queremos ser…”
Fazem falta…. A seara é grande mas os trabalhadores são poucos. Rogai, pois, ao Senhor da plantação que mande obreiros para fazerem a colheita.
Tão bonito!!! Muito obrigada pela Partilha! Beijinhos!