Duas e meia da tarde de domingo. Armados de enxadas, pás, baldes, uma motosserra, garrafas de água fresquinha e grandes sorrisos, oito Famílias de Caná e outros simpáticos e generosos paroquianos de Mogofores começam a chegar ao quintalinho à sombra do Santuário, onde já nos espera o senhor padre Taveira.
E é aí mesmo, no meio da terra, das árvores e das ervas, que rezamos o nosso terço, entregando a Maria todo o trabalho da tarde e todas as famílias que, no futuro, aqui vão recolher as graças do céu.
Depois, mãos à obra, que o trabalho urge! O sol está quente, o suor vai correndo pelo rosto, mas os sorrisos são cada vez mais abertos. Os mais novos, felizes, andam de bicicleta, patinam e brincam no pátio do colégio. Que grande alegria!
Ainda não é vinho de Caná o que por aqui se bebe, não, mas não faltará! As videiras serão plantadas em breve… E a oliveira também virá, com o seu azeite puro! Por enquanto, fazemos festa com scones irlandeses e muitas sobremesas caseiras:
A tarde chega ao fim. Estamos suados, cansados, sujos, mas transbordantes de alegria! Une-nos a vontade de trabalhar pelo Reino, servindo o nosso Rei e a nossa Rainha, e este “orgulho santo” de sabermos que somos a geração primeira de muitas que virão, e que aqui cantarão os louvores do Céu…
Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná, ensina-nos a fazer tudo o que Jesus nos disser! Ámen.
Tão bom! Que alegria acompanhar estes maravilhosos desenvolvimentos…
Somos filhos de um sonhador, D. Bosco, por isso sonho as Famílias de Caná a levar por muitos e muitos lugares a suavíssima luz de Maria, Mãe que tanto amamos e tantíssimo nos ama