No sábado dia 18 foi dia de plantar vinhas em Caná. Caná de Mogofores, entenda-se! O senhor Joaquim e a D. Elisabete, generosamente, ofereceram as vinhas; o senhor Joaquim, o Niall e o André foram plantá-las. Cavaram, plantaram, regaram, e assim andaram o dia inteiro, transpirados mas felizes.
O resto da família Power, naturalmente, aproveitou a “desculpa” das vinhas para passar um belo dia na quinta salesiana. Patins, bicicletas, matraquilhos, jogos de escondidas no canavial e debaixo do Canto de Caná – que como o nosso querido arquiteto Joaquim Santos previra, é suficientemente alto para permitir brincadeiras debaixo do estrado – e visitas aos animais que os senhores padres e a Isabel Barreiros carinhosamente guardam: porquinhos-da-índia, pombos e, em breve, as desejadas cabrinhas-anãs e uma ovelhinha. Talvez já estejam cá no Natal, diz o senhor padre Taveira! Seria lindo fazer o presépio-vivo com elas, não acham?
A quinta do Santuário Nossa Senhora Auxiliadora é um espaço magnífico para brincar. E para rezar. Ali, o Tempo de Família e o Tempo de Deus entrelaçam-se maravilhosamente. Não apetece ir embora… Regressamos sempre a casa transbordando gratidão.
Enquanto observava os trabalhos da minha família e dos nossos amigos, eu pensava nesta surpresa que Deus reservara para os nossos dias desde toda a eternidade… Na “terra do vinho e da vinha”, como Anadia é conhecida; na região do famoso vinho da Bairrada, onde o povo conta o tempo de acordo com os trabalhos que as vinhas exigem, Deus plantou uma pequena “cepa”: as Famílias de Caná. Desta “cepa” fraca e humilde, milagrosamente, irá jorrar – e já começou – o “vinho melhor”, o “vinho guardado para o fim”. Como “famílias-cântaro”, queremos agora levar este “vinho” a todas as casas onde o vinho acabou…
Ainda os meus braços não recuperaram, mas soube muito bem 🍇