Foi o primeiro retiro das Famílias de Caná aqui na Idanha, a nossa nova terra. Estávamos ansiosos! Mal podíamos esperar para reencontrar os velhos amigos, as famílias com quem temos crescido, aprendido e construído amizade ao longo dos anos. Mas mal podíamos esperar também porque ansiávamos por partilhar com elas o dom que o Senhor nos fez, trazendo-nos para cá.
O dia foi de sol, límpido e azul. Os amigos chegaram pontualmente para a missa dominical da Idanha – que aqui no interior profundo, missa dominical só há uma, e não temos o luxo de escolher o horário… . No início da celebração, o padre Adelino, rodeado dos seus novos acólitos David e António, fez questão de acolher os visitantes com palavras de simpatia. E no coro, nós cantámos com mais entusiasmo ainda. Até a flauta da Lúcia soava feliz.
Depois partimos para o santuário de Nossa Senhora do Almortão, este belíssimo e emblemático santuário da Beira Baixa, que o padre Adelino diz ser a segunda casa de todos os idanhences, pois é a casa da Mãe, onde Ela nos abençoa há muitas gerações.
Que maravilha! Sobre a relva verde, com vista privilegiada para Monsanto, e mais longe ainda, para Espanha, para o horizonte longínquo, fizemos o nosso costumado piquenique. Comemos sem pressa, no meio de muita conversa, e comprovou-se o que nós já pressentimos desde que chegámos à Idanha: o tempo aqui estica, estica, estica… Pudemos, assim, começar a reflexão da tarde sem atrasos, enquanto as crianças trabalhavam com a nossa querida Gabriela, agora já oficialmente professora e educadora, e os adolescentes trabalhavam com a Clarinha e o Pedro. Que tarde bem passada! Até o Daniel parecia “um homem gande”, como ele gosta de dizer, a brincar o dia inteiro com os amigos, porque isto de ter amigos nos retiros é a melhor parte para os mais pequenos. Não há amigos como estes, gostam de me repetir ao longo do ano, suplicando-me que marque depressa novo encontro 🙂
Terminámos o dia com o santo Terço, ali junto da Mãe, cheios de gratidão. E partimos rumo às nossas casas, enquanto o sol descia sobre a campina e as luzes se acendiam nos montes e no céu… Ficou a promessa de nos encontrarmos novamente, noutros lugares, mas também de aqui voltar, muitas e muitas vezes!
Quis o Senhor que o tema do nosso encontro fosse o matrimónio. E a pedido das famílias participantes, aqui fica a nossa versão de Os Dez Mandamentos do Casal, para poderem ler e meditar aí em casa, e partilhar com quem mais necessitar:
OS DEZ MANDAMENTOS DO CASAL
Olá, Teresa e família Power❤️
Obrigada pela partilha, deu vontade de conhecer a vossa nova terra. Vamos imprimir e afixar os 10 Mandamemtos do Casal, para não nos esquecermos de os pôr em prática.☺️
Bjinhos e abraços de saudades😘
Senhora do Almortão… ouço os adufes a ecoarem, e evoco com nostalgia alguma saudade do confinamento!
Um dia haveremos de ir, de participar!
Agradeço ao Espírito Santo os Mandamentos que sobesteis construir… neles reconheço os trambolhões que importa não promover!
Que Deus Nos guarde e nós nos saibamos cumprir!
Um beijinho a todos!
olá, Família Power
Muito grata pela partilha dos Mandamentos do casal.
Rezo por vós diariamente na oração do Terço, agradecendo também as vossas orações.
Talvez um dia nos encontremos – até lá gostava de continuar a partilhar a Rede de Oração; não deixo de vos visitar aqui no blog pois são fonte de inspiração, para viver a Fé abraçada à Esperança.
E, como se diz na Beira Baixa, bem hajam!