Já está aqui no site o Ensinamento Mensal deste mês. Leiam-no, partilhem-no e meditem-no em família e em paróquia!
Os quase três meses de privação eucarística foram, para mim, um apelo de Deus a aprofundarmos o mistério da Eucaristia. Continuo a insistir que, enquanto católicos, temos abusado deste sacramento, comungando-o muitas vezes para nossa condenação e não para nossa salvação – leiam S. Paulo (1Cor 11, 29) -, comungando sem reverência, comungando sem verdadeira fome.
Dizia-me outro dia um sacerdote amigo que, durante o confinamento, mais ainda do que a falta do povo na celebração eucarística, doía-lhe a indiferença das pessoas a quem ele, quase clandestinamente, oferecia a comunhão: “Pode ser”, diziam, com um encolher de ombros, sem se darem conta do milagre. Se isto dói a um sacerdote, como não doerá a Jesus? De facto, quando faço a novena da Divina Misericórdia, fico sempre arrepiada com as afirmações de Jesus sobre a nossa falta de entusiasmo, de convicção e de verdadeira decisão por Ele:
Hoje traz-me as almas tíbias e mergulha-as no abismo da Minha Misericórdia. Estas almas ferem mais dolorosamente o Meu Coração. A maior repugnância que a Minha alma sentiu no Horto foi da alma tíbia. Foi por causa delas que Eu disse: “Ó Pai, afasta este cálice, se for essa a Tua vontade.”
Continuemos, pois, a meditar neste mistério da Eucaristia, para que o nosso coração se inflame verdadeiramente e sejamos capazes de cair de joelhos – na pedra dura se não pudermos usar os genuflexórios – diante deste milagre divino.
Durante este mês, meditaremos não tanto na Eucaristia que adoramos e comungamos, mas na Eucaristia em que somos chamados a nos transformar…
Gostei muito!! Obrigada, Teresa! Deixar-se partir, tornar-se alimento, gastar-se… grande desafio para este mês. Vamos lá viver eucaristicamente! 🙂Lembrei-me do Divino Pelicano ao ler o ensinamento… forte, muito forte!
Bjinhos e bom fim de semana😗
Li com interesse.