Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós, que recorremos a vós!
Tu és a nossa padroeira, padroeira da nossa paróquia, padroeira de Portugal, desde aquele dia santo em que D. João IV te corou rainha…
Hoje, na nossa procissão, o andor foi levado em ombros, alternadamente de homens, senhoras ou jovens. Não foi fácil, Mãe, mas os sorrisos de pura felicidade não enganavam: todos queriam a honra de Te levar!
Bem disse o Teu Jesus:
O Meu jugo é suave e o Meu fardo é leve! (Mt 11, 30)
“Fiz um grande sacrifício, mamã”, explicava-me o António. “Fiz um sacrifício por causa da Mãe do Céu!” Um sacrifício grande, sim: não levou o andor, mas caminhou a valer pelas ruas de Mogofores, pequenino, na sua alva branca, ao lado do David, à frente do andor!
À noite, a família reunida (o Francisco não esteve durante a manhã, porque foi ontem ao Estoril reunir com o grupo salesiano que, no verão, participou nas JMJ), cantámos os teus louvores e agradecemos a Jesus o grande dom do batismo de três dos nossos filhos, neste dia 8 de dezembro, anos atrás. Íamos acender três velas, mas acabámos por as acender todas, de tanta felicidade!
Que graça tão grande, ter no Céu uma Mãe como Tu! Diz o Papa Francisco que a Igreja, sem mãe, é um orfanato. E tem razão! Que seria de nós sem Ti? Que fizemos nós para merecer uma Mãe como Tu? Ah, quantas bênçãos! Quantas graças! Tu és, na verdade, o Paraíso de Deus, Maria, Mãe concebida sem pecado!
Como Te amamos! Como Te queremos! Senhora da Conceição, Senhora nossa! Salvé, Rainha!
Ámen!