Em Caná da Galileia...


Matosinhos e as novas Famílias de Caná

Domingo foi dia de retiro para a paróquia de Matosinhos. E que dia tão lindo!

Depois de um primeiro encontro em Matosinhos, em outubro, onde demos o nosso testemunho familiar, o senhor padre convidou-nos para orientar o retiro das famílias na quaresma. Assim, em Matosinhos encontrámos sobretudo famílias que, depois de nos escutar uma vez, sentiram vontade de o voltar a fazer, ou famílias que tinham ouvido falar do nosso testemunho e quiseram conhecer de perto. Ficámos felizes: à partida, estávamos entre potenciais Famílias de Caná!

Ficámos ainda mais felizes quando reconhecemos, entre as famílias, cinco rostos: os da família Santos, do Porto, uma Família de Caná comprometida e empenhada no Movimento. Ouvindo dizer que íamos orientar um retiro quase à porta da sua casa, não perdeu a oportunidade de vir. E fez muito bem!

O dia começou, como sempre começa, com oração. Cânticos, alegria, louvor, um Mistério do Rosário… O corpo e o espírito estão prontos. É hora de brincar!

Que estão estes meninos a fazer com o nariz no chão?…

E por que estará este simpático senhor com uma caneta a medir o comprimento dos cabelos das meninas?

Depois, o Niall levou os mais novos para uma sala onde, durante o dia, conversaram sobre a vida dos santos e a vida da fé. E fizeram muitos jogos!

A Sara fez uma nova amiga, e quase chorou ao despedir-se, no final do dia:

A amiga prometeu-lhe uma visita em breve ao Canto de Caná. Esperemos que venha, sim! Adoramos levar as visitas até à Casa da Mãe, rezando em família de famílias e partilhando o lanche!

Eu fiquei com os mais crescidos, falando dos sacramentos, da educação cristã e, claro, das Bodas de Caná.

Tivemos a oportunidade de participar na belíssima missa do Domingo I da Quaresma na paróquia de Matosinhos. Que bonito estava tudo! Os cânticos, os símbolos quaresmais, as propostas de caminhada paroquial, a apresentação dos catecúmenos que irão ser batizados na Vigília Pascal… Aprendemos muito!

Entre os dois ensinamentos da tarde, fizemos o “famoso” jogo “De cor e salteado”. Já o experimentaram aí em casa? Foi um autêntico sucesso! Conhecer a Bíblia de cor e saltar à corda enquanto a recitamos está a tornar-se viral. Bem, se não está, devia 🙂

No final do dia, várias pessoas vieram falar connosco. Dizia-me uma mãe: “Estive hesitante em vir, porque o domingo faz muita falta numa casa. Tinha tanto para arrumar! Mas decidi vir. E agora já percebi que em vez de perder o dia, como imaginava, o ganhei. Bem hajam!”

Entre as várias pessoas presentes, estavam dois casais muito novos: um, de noivos; o outro, recém-casado. Ambos escutavam com muita atenção tudo o que ali aconteceu, as palavras e os gestos. Será que se vão decidir por viver, connosco, este carisma? As Famílias de Caná, todas elas, sabem bem que, quanto mais cedo se iniciar esta viagem familiar, mais fácil ela se torna. Começar a rezar em família antes ainda de os filhos nascerem, torna a oração familiar uma rotina natural para a criança; iniciá-la na adolescência pode ser um desafio mais complexo. Assim, seria para nós uma enorme alegria ver chegar Famílias de Caná ao Movimento ainda durante a sua lua de mel 🙂

A nossa experiência diz-nos que Deus dá sempre a cem por um. E nunca, até hoje, nos levou a um retiro sem nos recompensar à sua maneira, oferecendo-nos um Tempo de Família especial. Também em Matosinhos foi assim: às seis da tarde, quando o retiro acabou, rumámos até à praia… Correr à beira-mar, encher-se de areia, saltar, fazer pinos, rodas e mortais, molhar os pés, depois os tornozelos, depois os joelhos, depois a roupa…

Obrigado, meu Senhor! Que nunca nos cansemos de viver para Ti, Tu que vives todo, todo para nós! Ámen!

5 Comments

  1. Teresa, isto não tem propriamente a ver com o post, mas… tenho reparado que tem mais 2 elementos na família. Outro dia vi um comentário que me fez pensar que a vossa família é família de acolhimento. É isso?

    • Mais ou menos, Alexandra! Acolhimento simples, por pura boa vontade, se assim lhe quisermos chamar. Um dia explico 🙂

      • Maravilhoso! (e deixou-me curiosa)
        Parabéns pela boa vontade. Faz tanta falta nos dias de hoje.

  2. Alberto Guimaraes

    Bom dia, Teresa!
    Por favor, podes-me dizer se conheces alguém de Braga pertencente às «Famílias de Caná»?
    Abração fraterno!
    Alberto Guimarães

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