Em Caná da Galileia...


Atividades a mais… ou a menos?

Assim que viu o vídeo do início da nossa oração familiar, que publiquei no nosso canal e aqui no site, uma leitora escreveu-me:

A nossa família anda sempre partida. Dois para um lado, três para outro. Um para um lado, quatro para outro. Hoje de manhã, via o filme que publicaram no youtube e pensei: “nós somos só cinco e nunca estamos os cinco na mesma divisão, nunca! A não ser à hora do jantar!” Andamos sempre a mil… Sempre a mudar o CHIP! Ora é a mochila da ginástica, ora a mochila dos escuteiros, uma vezes é a da escola e quando a escola termina, a mochila da colónia ou das colónias porque os manos são muitos… Chegamos a casa cansados de uma actividade e nem temos tempo de respirar. Logo há necessidade de arrumar novamente outra mochila pois no dia seguinte é outra actividade. Há dias em que penso que a vida é mesmo assim… Há outros em que só me apetece enfiar a cabeça na almofada e gritar até ficar exausta.

Querida leitora, a vida não tem de ser mesmo assim! Nós é que a fazemos assim. Aliás, nós é que nos convencemos de que, se não cumprirmos com as expetativas do mundo, os nossos filhos crescerão frustrados ou limitados de alguma forma. Não entendemos ainda que, como diz S. Paulo, “foi para a liberdade que Cristo nos libertou.” (Gl 5, 1) Não, não precisamos de enterrar a cabeça na almofada e gritar até à exaustão. Quando nós, ocidentais, tornamos a nossa vida difícil pela pressão social, escolar, cultural a que nos submetemos, estamos a insultar os nossos irmãos sofredores no mundo inteiro, os que vivem a pressão, essa sim real, da guerra, da fome, da perseguição.

Na nossa Carta Fundacional, que veio direitinha da nossa – Família Power – experiência de vida, depois de purificada e aperfeiçoada pelo tempo e pelo Espírito, está escrito:


A partilha familiar: nas Famílias de Caná, a família procura partilhar o mais possível o espaço e o tempo familiares, contrariando aquilo a que o Papa Francisco chamou de “individualismo pós-moderno e globalizado” (Evangelii gaudium, nº67). Assim, as Famílias de Caná encontram tempo e lugar, na sua casa, para partilhar conversas, brincadeiras e atividades, não permitindo que a televisão silencie a partilha da vida, nem que as atividades extracurriculares, de trabalho ou, inclusive, de apostolado impeçam o convívio familiar e a interajuda dos irmãos. Partindo do próprio significado da palavra Bodas, ou Banquete, e de toda a tradição bíblica, que culmina nas refeições festivas de Jesus, a hora da refeição familiar é absolutamente central, ocupando, a par da oração familiar, o “horário nobre” da família.

A primeira coisa a fazer, se queremos sair da espiral de loucura onde nos enfiámos, é sentarmo-nos em família, marcando na agenda de todos um dia e uma hora. Depois, conversamos: que atividades, de pais e de filhos, estão a mais na nossa vida? Não está aqui em causa se as atividades são boas ou se são más. Partimos do princípio de que são todas muito boas. Diz ainda S. Paulo, “Tudo é lícito, mas nem tudo me convém. Tudo me é permitido, mas eu não me farei escravo de nada.” (1Cor 6, 12)

Perguntemo-nos: os nossos filhos precisam mesmo, por exemplo, das atividades dos escuteiros, ou de todos os campos e colónias de férias onde os inscrevemos? São atividades magníficas, mas serão tão necessárias quanto o mundo apregoa?

Ou ainda: os nossos filhos precisam de tirar o curso de violino, ou serem virtuosos no piano? Não será suficiente aprender com o professor da escola, num clube escolar, ou através do Youtube? Queremos mesmo que sejam profissionais? Ou melhor: eles querem mesmo ser profissionais?

Cá em casa, a escolha da atividade extracurricular de cada filho (sim, “a” atividade, não “as” atividades) é feita não apenas com base no talento e gosto pessoais, mas também no consumo de tempo exigido e tendo em atenção as atividades dos irmãos, pois não somos uma compilação de indivíduos, somos uma família. É, portanto, uma escolha familiar, não uma fatalidade familiar.

As escolhas de cada família são, naturalmente, diferentes. Algumas virão a ter músicos profissionais, ou futebolistas profissionais, ou ginastas profissionais, pelo que terão de investir de outra forma no que, para nós, é – por enquanto – extracurricular. Mas isso implica renunciar noutro lado, pois como bem diz o provérbio, quem tudo quer, tudo perde. E não, não é no Tempo de Família que convém cortar.

Não basta, contudo, definir que atividades estão a mais. É preciso definir também as que estão a menos. É que há um tesouro escondido neste Tempo de Família que é urgente desenterrar. Já repararam? Se os nossos filhos aprendem com os escuteiros a acampar, a subir às árvores, a explorar casas em ruínas e a fazer caminhadas; na escola de música, a tocar instrumentos variados e a cantar em grupo; na colónia de férias, a fazer surf, o que sobra para aprenderem em família? Não são poucas as crianças e os jovens que vêem na casa familiar o lugar aborrecido onde vão fazer e desfazer as malas para férias, essas sim, divertidas e interessantes, bem longe de casa! Quantos pais satisfeitos e descansados, porque os seus filhos estão a ganhar autonomia, a desenvolver capacidades, a respirar saúde e a crescer, nas diferentes atividades onde os inscreveram… longe de casa! Não admira que um dos comentários mais frequentes que eu escuto dos meus alunos sobre a sua família inclua a palavra “seca” ou “secante”…

E se acampássemos com os filhos no jardim de casa? E se organizássemos um passeio de exploração pelos montes da nossa região? E se lhes oferecêssemos uma prancha de bodyboard para as manhãs de praia? E se aprendêssemos juntos um instrumento musical? E se os encorajássemos a subir a uma árvore? E se partíssemos juntos numa bicicletada aventureira? E se os deixássemos soltos, pelo menos durante as férias, patins nos pés, sonhos na cabeça? E se libertássemos os fins-de-semana, para que os filhos e nós nos divertíssemos juntos? Então a casa familiar tornar-se-ia rapidamente viveiro de aventuras, saúde e alegria…

Uma Família de Caná não enterra a cabeça na almofada, nem tem medo de fazer escolhas. É preciso renunciar a muita coisa para ter tempo para muita outra. Porque urgente, urgente, não é fazer e desfazer mochilas: urgente, urgente, é construir uma cultura familiar resistente, competitiva, aliciante, uma cultura familiar não “à prova de água”, mas “à prova de tédio” e de tudo o mais que afasta os filhos de casa.

Será possível ainda para ti e a tua família, querida leitora?

Aos homens é impossível, mas a Deus tudo é possível. (Mt 19, 26)

Nós, Jesus… Ámen!

12 Comments

  1. Susana Mateus

    Obrigado Teresa
    A ideia de que as actividades extra-curriculares “servem” enquanto não nos escravizarem tem feito parte da nossa família. E daí tenho sentido vários sentimentos: de recriminação da parte de alguns pais quando digo que os meus filhos só têm natação porque não quero andar a “correr” com eles para trás e para a frente; sentimento de culpa ou inferioridade (porque se os outros pais aguentam um “ritmo alucinante” e eu não, isso quer dizer que sou fraca?); sentimento de pena e compaixão pelos pais que esgotados e cansados se vão deixando levar pelo que o “mundo” diz, vivendo apenas para os filhos, ás vezes pondo em causa o próprio casamento.
    A nossa oração familiar vai andando devagarinho e é tão bom ouvir o David de 3 anos rezar a Avé-Maria (quando está para aí virado).
    Em relação ao teu texto, falta-me duas coisas que temos que trabalhar: desligar a televisão e brincar mais em família (que a mãe ainda se deixa levar muito pelas “tarefas importantes da casa”…
    Beijinhos para todos

    • Sabe Susana, há que virar a coisa no mesmo sentido… Na nossa cabeça e entendimento, quero dizer. Se os outros pais andam numa lufa-lufa de um lado para o outro porque acreditam que todas as actividades são importantes, a Susana não anda nessa lufa-lufa, não porque “quer ou não quer, ou está ou não disposta a esse esforço”, mas porque acredita que isso é profundamente prejudicial para os seus filhos preferindo apostar noutro tipo de ocupação do tempo. Não é uma questão de esforço a menos… Até porque é muito mais fácil levar o filho 1h, ou um fim-de-semana inteiro a uma actividade, do que sermos nós a proporcionar-lhes actividades para esse tempo. Diga antes “eu prefiro a lufa-lufa de fazermos actividades juntos”!!
      Julgo que o essencial do que a Teresa quer transmitir é o oposto positivo! Que as actividades extra não são de todo mais positivas nem convenientes, nem necessárias do que as que se possam organizar em família. E elas para ocuparem um lugar de maior prioridade têm de ser encaradas como “tarefa importante da casa”. Diria até, mais que importante, é primordial e um dever!! Estamos afinal a falar da educação, do desenvolvimento dos nossos filhos, da relação familiar, tão importante como a comida à mesa e a roupa arrumada. E isto é um esforço, sim, um grande esforço!!

  2. Catarina Silva

    Bem, o post está fantástico e profundamente útil (como sempre!), tal como achei profundamente útil o post “A rotina de quem não tem rotina”, no formato pergunta/resposta, que não tive oportunidade de comentar…
    Mas o que eu quero mesmo dizer hoje é que esse vosso bebé está um autentico docinho! Aquece o coração olhar para ele! O que eu me diverti a vê-lo, no video, a querer acompanhar os irmãos! 🙂

  3. Catarina Ramos Tomás

    Obrigada Teresa, até parece que o texto foi escrito para mim :o)
    Deixe-me só dar algumas achegas (ou deitar lenha na fogueira…).
    Não me parece que seja tanto o número de actividades extra curriculares, porque no bom rigor os meus filhos só têm uma actividades extra curricular cada um (e só os mais velhos!).
    O mais velho faz futsal 1h30 por semana em tempo lectivo, o do meio faz ginástica acrobática 3 vezes por semana num total de 4 horas. o mais novo não tem nenhuma actividade extra curricular.
    O futsal é uma brincadeira. A ginástica começou como uma brincadeira e tornou-se uma coisa à séria. Muito por culpa do ginasta (que pelo seu trabalho e persistência conquistou um lugar no nível de competição) e por culpa da mãe do ginasta que é uma cumpridora (quando assume que é para estar, não falha). Se soubesse o que sei hoje (o tempo que a ginástica nos exige) não o teria inscrito! Mas o Filipe é muito feliz na ginástica!
    E os mais velhos são escuteiros! Não vejo o Escutismo como uma actividade extra curricular. O Escutismo é uma forma de ser cristão neste mundo. Não interessa aqui enumerar os benefícios. Obviamente que tem as suas contrariedades e aquela que efectivamente eu mais sinto é mesmo o facto de partir a nossa família. Mas também a junta muitas vezes e em ambientes muito agradáveis. Foi o escutismo que teve na origem da nossa família. Foi nos Escuteiros que “escolhi” o meu marido. Os nossos filhos têm o “azar” de ter como pais dois chefes escuteiros. Foi connosco que aprenderam a montar tendas, a subir às árvores, a fazer nós, a usar um machado e a cortar lenha. Foi connosco que fizeram o seu primeiro acampamento (tudo isto, antes de sequer terem idade para serem escuteiros). O mais velho (11 anos) prepara as brasas para o almoço sem que seja preciso orientá-lo (tá a ver o António?)
    O seu texto fez-me pensar que o que eu preciso é valorizar esse tempo que passamos juntos e esse tempo ser verdadeiramente um tempo de família.
    Somos cinco e é inevitável os encontros e desencontros diários. O que precisamos é de transformar os encontros em tempo de família e de Deus.
    Nota: as colónias são inevitáveis. Eles têm três meses de férias de verão, nós temos 22 dias de férias num ano…

    • Catarina, o escutismo é uma atividade extracurricular, objetivamente falando! A única atividade obrigatória no nosso país é a escola, ainda que seja feita em casa. Tudo o resto é extra… queiramos ou não. O que significa que tudo o resto está aberto a negociação! O objetivo deste post foi mesmo dizer que, se uma atividade “parte” a família, podemos sempre considerar substituí-la positivamente por algo mais caseiro, que cumpra os mesmos objetivos. Como bem disse, o António é capaz de cuidar de uma fogueira sem ser escuteiro, e milhentas coisas mais! Agora, se para uma família, o escutismo não é negociável, é urgente que outras coisas o sejam, para que ninguém se sinta oprimido pelas suas escolhas.
      Quanto às férias, eu sei que nem todos são filhos de professora 🙂 Mas também sei que há muitas formas de contornar o assunto, como pai e mãe tirarem férias em meses diferentes, salvaguardando uma semana em conjunto, por exemplo, ou outras formas, como a Sónia Santos descreveu no seu post, isto enquanto os filhos são pequenos. O que me parece é que há um exagero na procura de quem nos substitua, e muitas crianças – sei-o porque tenho amigas educadoras de infância – só deixam de ir ao infantário ou mesmo à creche se ela fechar quinze dias em agosto, e de repente, até se descobrem soluções…

      • Catarina Ramos Tomás

        Já lhe disse que gosto da forma como me desacomoda! E gosto mesmo! :o)
        Não disse que o escutismo não é negociável! Nunca foi até hoje! Não quer dizer que não venha a ser… Até porque como disse os meus filhos fazem muito daquilo que fazemos no escutismo connosco (embora o escutismo não se esgote apenas na Técnica).

    • João Miranda Santos

      Olá Catarina!
      Vou meter-me nesta discussão “acesa”, até porque qualquer escuteiro gosta bastante de conversar à volta da fogueira, enquanto mete mais uma acha e absorve bem aquele cheirinho a fumo que fica na roupa! 🙂
      Primeiro vou comentar a nota. Para dizer que não há inevitáveis, e eu não os aceito na minha vida, a menos quando tenho a certeza que são reflexo da vontade de Deus. Habituei-me a ver aquela imagem do escuteiro que chuta o IM do impossível, certamente que a Catarina também a conhece. Como a Teresa já aqui referiu nós já partilhámos num dos nossos testemunhos a solução legal que já usámos para a mãe ficar 2 meses das férias da escola em casa com os filhos. Mas o importante não é a solução concreta, cada família poderá arranjar a que mais lhe convém. O importante é o que está antes da solução, e que é a consciência de que, como pais, não podemos pôr nada a condicionar aquilo que percebermos que é o melhor para nossa família. E nada inclui logicamente o dinheiro, a carreira, os comentários na família alargada e no trabalho, etc. Todas essas coisas que normalmente nos condicionam e tantas vezes com uma argumentação muito racional e imbatível. Se me disser que há colónias de férias onde as crianças aprendem coisas interessantes, eu até posso concordar, agora se me diz que elas vão para lá porque tem de ser, algo está mal. A escola foi criada para ser uma oportunidade para as crianças, assim como o trabalho fora de casa surgiu como uma oportunidade para as mulheres. E agora temos crianças escravas da escola e dos ATLs porque “é inevitável” e mães escravas do trabalho porque “é preciso para pagar as contas”.

      Quanto aos escuteiros, literalmente são um atividade extracurricular, mas efetivamente não são só “uma” atividade extracurricular. Muitas vezes ouvimos que o escutismo é uma escola para a vida, e muitas outras vezes ouvimos que os escuteiros são uma família. Ambas são verdade. Por isso os escuteiros são uma atividade tão boa mas também por isso podem ser conflituosos com a “outra” família. Há o conflito de tempo, que os escuteiros consomem bastante, e há o conflito de educação. Se o escutismo é uma escola para a vida, os chefes de escuteiros são professores para a vida, em concorrência com os pais. Eu fui escuteiro desde os 9 anos, e no meu caso não sinto que isso tivesse afetado em nada a vivência da família em que cresci nem sequer a educação que os meus pais me deram. Mas hoje vejo que nem todas as famílias são como aquela em que cresci, e vejo também que a realidade das famílias e do escutismo mudou muito desde essa altura. Sou um amante do método escutista, sou um amante da técnica escutista, sou um amante da natureza. Atualmente já não sou assim tão amante do funcionamento dos escuteiros, e quanto mais conheço pior… Talvez por isso o balanço custo/benefício que vejo em ter os filhos nos escuteiros neste momento seja negativo. E talvez por isso também tenho pena de não poder continuar no ativo como chefe de escuteiros. Mas a prioridade… é a família.

      • Catarina Ramos Tomás

        Obrigada João! Encontrar quem fale a mesma linguagem é como sentir-se em casa.
        No nosso caso as colónias são mesmo inevitáveis. Não teríamos a possibilidade de colocar licença sem vencimento, mas talvez tenhamos possibilidade de rentabilizar as nossas férias (nisso o post já ajudou). Sendo inevitáveis não são um drama e a sua frequência é reflectida e bem equacionada. E todos os dias os rapazes vêm para casa com inúmeras histórias para contar (porque fazer mousse com a equipa da colónia é muito diferente de fazer mousse em casa, mesmo que os ingredientes sejam os mesmos).
        “Quanto aos escuteiros, literalmente são um atividade extracurricular, mas efetivamente não são só “uma” atividade extracurricular.” :o)
        É isso :o), mas acho que só os escuteiros percebem o não ser “só”.
        Está fora do currículo, mas não é só a prática de um desporto ou de um instrumento.
        “Rouba-nos” os filhos? Muitas vezes (vezes de mais, diria), mas enche-os de tal ordem que fica difícil aguentar ouvi-los cada vez que voltam de um acampamento.
        Somos Família? Sim, até casamos uns com os outros :o)
        Não senti, até hoje, os chefes como concorrentes dos pais. Sempre os vi como complemento.
        O funcionamento dos Agrupamentos difere tanto como o funcionamento das diferentes paróquias.
        O que sinto efectivamente é que consome muito tempo de família e parte as famílias. No nosso caso temos dois para um lado, um para o outro, outros dois em casa… Mas não sei se todos em casa, daria mais tempo de família e de Deus… Foi por isso que disse que talvez tenhamos que transformar os nossos encontros em tempo de família e de Deus. Falta-nos transformar rotinas em rituais…

  4. Queridos Catarina e João, tal como diz o post, não está em discussão a qualidade das atividades extracurriculares, e o meu ponto de partida é a de que todas as que os nossos leitores possam referir são, não só boas, como muito boas. Assim, não nos centremos nas virtudes ou nos defeitos do escutismo católico (que, como já percebemos, é um tema apaixonado e apaixonante), mas nas virtudes ou nos defeitos de privilegiarmos estas atividades em detrimento do tempo de família, no caso em que elas “partem” a família, como sugeriu a autora do comentário inicial deste post, mantendo o escutismo apenas como exemplo. Não quero, de todo, entrar aqui em crítica a movimentos da Igreja!

  5. Desculpem lá mas eu só vejo bochechas e um irmão babado…BOCHECHAS!!!! Ó Teresa, com fotos destas é impossível uma pessoa ler seja o que for. Bochechas, é o que vos digo, com baba e tudo. Coisa boa. Beijinhos, sara

    • Sempre a Sara a fazer rir!!! Sim, são umas bochechinhas magníficas, muito roliças, e os irmãos continuam absolutamente apaixonados. O David é louco, louco pelo irmão! E vice-versa 🙂 Beijinhos!

    • Asssino por baixo!
      BOCHECHAS E UM IRMAO BABADO.
      COM FOTOS DESTAS É (quase) IMPOSSÍVEL UMA PESSOA LER SEJA O QUE FOR.

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