Em Caná da Galileia...


Via Stellae quase a virar o ano

Estamos a celebrar dez anos de Famílias de Caná. Quanta aventura em tão pouco tempo! Quanta graça de Deus derramada em nossas vidas! Cá em casa, não nos imaginamos sem o Movimento, nem noutro lugar. As Famílias de Caná são – para usar a linguagem bíblica – a nossa tribo. E assim o sentem também várias outras famílias, que connosco têm caminhado ao longo deste tempo.

Este ano de aniversário, que começou em setembro, trouxe alguns aprofundamentos ao Movimento. Nesse sentido, apercebemo-nos da necessidade e da importância de reunir as Famílias de Caná comprometidas, ou em vias de se comprometerem, em retiros e encontros só para nós. A razão é simples: precisamos de nos conhecer melhor, de criar laços, de alimentar a amizade, e também de refletir sobre o Movimento, sobre a santificação das nossas famílias e a missão que nos confiou o Senhor. Tudo isto exige tempo, algum vagar, e muita entrega. Por isso, no meio dos vários retiros que temos programados para todas as famílias, reservámos alguns só para nós.

E foi assim que no sábado dia 31 nos juntámos em Fátima. Que alegria! Houve tempo para tudo: para brincar e para trabalhar, para partilhar caminhadas e para caminhar, para conversar, para rir, para meditar, para rezar.

De manhã, reunimo-nos no convento dos dominicanos, onde o Frei Miguel Patinha nos acolheu com a generosidade de sempre, e onde pudemos celebrar a Eucaristia, ainda ao ritmo do Natal.

De tarde, fizemos a Via Stellae no Caminho dos Pastorinhos, por entre cantos de Natal e a alegria dos pequeninos, que subiam às árvores e brincavam às escondidas.

“Terceira estação!” Gritou o Daniel, correndo até ao monumento que marca esta estação da Via Sacra. “Como é que ele sabe?!” Perguntou uma senhora que, espontaneamente, se juntara a nós para rezar a Via Stellae. “É o hábito”, respondi, sorrindo. “Há tantos adultos que não sabem o que é uma estação da Via Sacra…” Justificou ela, sorrindo também. Não tive ocasião de explicar mais nada. Mas gostaria de lhe ter dito que uma Família de Caná é assim mesmo, uma família onde se cresce na naturalidade da oração, onde rezar o Terço ou a Via Sacra são coisas normais, rotinas felizes que enchem a vida de graça divina.

Neste momento, são três as famílias que fazem a sua caminhada para o compromisso no Movimento, segundo o texto que está disponível aqui no site, na coluna lateral esquerda. Mas podem vir a ser muitas mais, se o Senhor chamar e as famílias escutarem a sua voz.

Ser Família de Caná. Já pensaram nisso, aí em casa? Porque não? Inscrevam-se no próximo retiro aberto, caminhem connosco retiro a retiro e, quando se sentirem preparados, digam-nos! Que grande alegria a nossa, ver a família a crescer, a crescer…

Feliz Ano Novo!

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