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Via Sacra no Buçaco, 5 de julho de 2014

Foram doze, e de vários pontos do país, as famílias que aceitaram o desafio e se reencontraram para um dia de oração e convívio, na belíssima Mata Nacional do Buçaco. Que dia inesquecível!

O dia começou com a Eucaristia, celebrada em plena floresta, ao som dos passarinhos e da água que, incessante, jorrava da fonte. Depois partilhámos um pouco a nossa vida de Famílias de Caná, enquanto as crianças brincavam. Um belo almoço, e começámos então a grande caminhada que tínhamos planeado: a Via Sacra.

O Buçaco pertenceu em tempos aos carmelitas, que ali construíram uma belíssima Via Sacra, reproduzindo na floresta montanhosa as distâncias da Via Sacra de Jerusalém. Em cada estação, esculturas de terracota em tamanho natural contam-nos o que se passou com Jesus naquela trágica e sacratíssima sexta-feira santa. O caminho, montanha acima através da floresta, é ainda mais belo, porque é todo obra do Criador! Subindo pelos trilhos cheios de musgo, observando cada erva, cada flor, cada árvore, cada espécie rara da natureza, fomos meditando na Paixão de Jesus através da leitura da Palavra de Deus.

Subir a montanha com bebés, carrinhos e o passo lento de crianças de três e quatro anos não foi fácil. No entanto, o caminho de Jesus foi bastante mais difícil! O nosso, pelo menos, teve muitas gargalhadas de diversão; e contrariamente ao de Jesus, todos se ajudaram!

Ajudar a levar a cruz uns dos outros foi um dos desafios que os jovens tiveram de resolver. Nós levámos de casa a cruz de madeira feita no primeiro retiro Famílias de Caná, no dia 14 de setembro, dia da Exaltação da Santa Cruz. Os jovens estiveram sempre desejosos da sua vez para levar a cruz, retirando-a dos ombros uns dos outros. Outro dos desafios dos jovens foi desenhar o rosto de Jesus num pano de linho, reproduzindo assim o milagre do véu de Verónica. Tiveram ainda de fazer uma coroa de espinhos e uma lança com elementos da natureza, escrever um poema sobre a dor de Nossa Senhora, compor uma canção, caminhar de olhos vendados durante parte do percurso com a ajuda dos que mantinham os olhos abertos, e muitas outras coisas!

No final, estávamos todos mais perto do Coração de Jesus. E mais perto do céu, claro, no cimo da montanha…

 

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