Domingo de Ramos, ano A

Reflexão semanal, escrita pela Teresa, sobre as leituras da missa do domingo seguinte, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga A TRAIÇÃO VEM DE DENTRO Domingo de Ramos. Estaríamos agora a preparar-nos para a aclamação triunfante de Jesus em Jerusalém, ramos no ar, gritos de Hossanas, uma procissão de entrada solene nas nossas igrejas. “Bendito o que vem em nome do Senhor!” Ou talvez não… Talvez não fôssemos hoje à missa porque quando já não há catequese, não vamos; porque iria haver treino de basquetebol ou ensaio de ballet; porque o sol brilha e a praia chama. Porque… Domingo de(…)

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Amados, escolhidos, enviados

Em Balasar, houve um momento que me emocionou, e as lágrimas brilharam-me nos olhos. Estávamos em casa de Alexandrina, onde uma simpática rapariga, ali voluntária, nos explicava bocadinhos da história desta grande santa. “É verdade que Alexandrina não tinha pai?” Perguntei a dada altura. “Não. Alexandrina tinha pai. Todos sabiam quem ele era. O pai de Alexandrina e de sua irmã Deolinda prometeu várias vezes casamento à mãe das suas filhas, mas nunca cumpriu. Ainda Alexandrina, a mais nova, não tinha nascido, quando ele casou com outra mulher. Nesse dia, a mãe de Alexandrina vestiu-se de luto, e durante o(…)

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Balasar

Conheço a história da Beata Alexandrina desde a minha juventude, porque sempre gostei de ler sobre santos e místicos. Mas nunca tinha visitado Balasar. Até sábado… A história de Balasar começa um século antes de Alexandrina, com um milagre visível até aos dias de hoje: na manhã do Corpo de Deus de 1832, apareceu no chão em frente da igreja uma cruz de terra. Por mais que se tentasse varrer ou destruir a cruz, ela resistia. Em breve o povo deu início a ininterruptas peregrinações ao local, que se tornou fonte de graças. Anos mais tarde, construiu-se à sua volta(…)

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Tempo de Família – “três em um”!

Sábado foi um dia fantástico, Tempo de Família da melhor qualidade! A Clarinha tinha a sua primeira competição de ginástica artística – depois de muita insistência do treinador, e depois de verificar com os seus próprios olhos que a competição em artística, ao contrário da sua terrível experiência em rítmica, era divertida e não envolvia gritos, a Clarinha decidiu experimentar. A competição seria na Maia, Porto, às quatro horas, e pensámos dar-lhe uma enorme alegria: irmos todos assistir, para sermos uma claque numerosa! Até às quatro horas da tarde, o dia ainda é longo. Se o planearmos com muito cuidado,(…)

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