Ser um só… Privilégio de alguns? E alguns ecos do retiro de Advento

Reflexão da Sónia Santos Privilégio de alguns? Não, com certeza. Antes Graça para todos. Há uns dias li um artigo que alguém escreveu sobre os casamentos e os matrimónios e as suas nuances culturais a propósito do programa de televisão “casados à primeira vista”. Naquela leitura diagonal detive-me no exemplo dos casamentos indianos aos quais o autor comparava o dito programa neste aspecto. Dizia o autor que nos casamentos modernos ocidentais a relação começa quente e vai arrefecendo ao longo dos anos, nos casamentos indianos, por outro lado, a relação começa fria e vai aquecendo. De facto, num casamento como nós o conhecemos(…)

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Aí vem o Esposo! O ensinamento do nosso retiro

Aí vem o Esposo! Ide ao seu encontro! É assim que grita o amigo do noivo na parábola das virgens prudentes e das virgens insensatas. Perceberemos nós realmente o contexto desta história? Que grito é este que soa no meio da noite, acompanhado do toque do shofar, e porquê o cortejo de lâmpadas acesas? Como era, nos tempos bíblicos, a cerimónia do casamento? E porque se serve Deus dela para nos falar? A Bíblia é a mais bela história de um casamento que possamos imaginar. Só entenderemos profundamente a maravilha das Palavras de Jesus se, por momentos, esquecermos os nossos(…)

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O divórcio: norma ou exceção?

Num destes dias, a procurar notícias do mundo no meu telemóvel enquanto esperava por um filho no carro, deparei-me com um artigo confuso. Era um artigo sobre o recente divórcio de duas figuras conhecidas no nosso país, embora eu não faça ideia de quem são. O que me chamou a atenção foi a forma como o divórcio vinha anunciado. O texto abundava em expressões como “este (o divórcio) é um caminho que construímos juntos”, “ficará para sempre a família que formámos”, bem como em imagens de rostos felizes e divertidos. Li uma segunda vez, não fosse eu não estar a(…)

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Coração

Ontem à noite, quando me ia deitar, deparei-me com estes dois pedaços de papel em cima da minha cama: Aproximei-me e li as “instruções” do papel que estava no meu lado da cama: Junta isto com o dada (papá). Lúcia. Inventei! E no outro lado da cama: Junta isto com a mamã. Lúcia. Inventei! Sorri. A Lúcia, com nove anos, e como é tradição cá em casa, adora fazer origamis. Quis ter a certeza de que nós nos iríamos orgulhar, sabendo que este fora inventado por ela. Cumprindo as instruções, juntei os dois origamis: Chamei então o Niall, e os(…)

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