Mães de joelhos

Uma das passagens que me tocou na autobiografia de Dorothy Day, The Long Loneliness, refere-se a um episódio da infância de Dorothy aparentemente insignificante. Dorothy Day cresceu no início do século vinte nos EUA, numa família sem religião. À sua volta, havia católicos, episcopalianos e evangélicos, e as igrejas com os seus hinos exerciam um fascínio imenso sobre a pequena Dorothy, que no entanto raramente nelas entrava. A sua conversão dar-se-á muito mais tarde, depois de um romance falhado, um aborto procurado, novo romance e uma bebé nos braços. E o salto para a santidade, uma santidade indiscutível, começará precisamente(…)

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Apenas o melhor

Um dia um voluntário perguntou a Tom Cornwell, membro do staff, se havia algum padrão relativamente àquilo que era comprado (para servir aos pobres nas Casas de Hospitalidade). “Claro”, replicou Tom. “Apenas o melhor, e o melhor não é demasiado bom para os pobres de Deus.” Fora esta a visão de Dorothy desde os primeiros dias: “Que maravilha sermos atrevidamente perdulários, ignorarmos o preço do café e continuarmos a servir bom café e pão do melhor à longa fila de miseráveis que nos procuram.” (Jim Forest, Tudo é Graça – a Revolução de Dorothy Day) “Os pobres não gostam de(…)

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A intercessão, a Rede de Oração e Dorothy Day

“Nunca conheci ninguém mais disciplinado na sua vida espiritual que Dorothy: Missa diária, devoção do Rosário, confissão frequente, períodos de oração particular e de intercessão todos os dias. Quantas vezes a vi de joelhos numa das igrejas paroquiais próximas! Reparei que, enquanto Dorothy rezava, recorria muitas vezes a pedacinhos de papel. Certa tarde, tendo Dorothy sido chamada a sair da capela para atender um telefonema urgente, folheei o livro de orações que ela deixara no banco e descobri várias páginas seguidas de nomes, todos escritos com a sua cuidadosa letra inclinada, de pessoas, tanto vivas como mortas, por quem estava(…)

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Os Santos da História, a História dos Santos, Dorothy Day e as aulas de Inglês

“Abre, abre, Teresa, mal posso esperar!” O Niall chegara a casa com uma prenda para mim. Tinha entrado numa livraria e, para sua grande alegria, encontrara na estante um livro especial. O Niall sabe que não há melhor presente para me dar do que um livro sobre a vida de um santo que eu ainda não tenha lido – o que não é assim tão fácil de encontrar! Quando encontra, não hesita em comprar para me surpreender, mesmo que eu não faça anos e mesmo que não seja Natal 🙂 Abri o embrulho. Lá dentro, a biografia da Serva de(…)

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