Mães de joelhos
Uma das passagens que me tocou na autobiografia de Dorothy Day, The Long Loneliness, refere-se a um episódio da infância de Dorothy aparentemente insignificante. Dorothy Day cresceu no início do século vinte nos EUA, numa família sem religião. À sua volta, havia católicos, episcopalianos e evangélicos, e as igrejas com os seus hinos exerciam um fascínio imenso sobre a pequena Dorothy, que no entanto raramente nelas entrava. A sua conversão dar-se-á muito mais tarde, depois de um romance falhado, um aborto procurado, novo romance e uma bebé nos braços. E o salto para a santidade, uma santidade indiscutível, começará precisamente(…)