A suspensão das missas e a nossa fome
Acabo de escutar a norma da Conferência Episcopal Portuguesa, suspendendo a celebração comunitária da Eucaristia, diária e dominical, nos próximos tempos. Obedecendo, como sempre, aos nossos bispos, permito-me contudo algumas reflexões e deixo um desafio. Desde os tempos da Igreja primitiva, os cristãos ficaram conhecidos por se aventurarem onde mais ninguém se aventurava, cuidando dos leprosos, das vítimas da peste, dos tuberculosos, dos doentes com SIDA. Há milhares de mártires entre os cristãos que, sem medo de serem contagiados por cada uma destas doenças sempre mortais, dedicaram o seu tempo a servir os outros. Mártires da Eucaristia, capazes de levar(…)