Um balde de água bem geladinha, e a maravilha da vocação familiar

Entre sol e chuva, no meio de muitas poças de água e muitas brincadeiras, aconteceu o nosso retiro. Desta vez, a criançada levava mudas de meias e sapatos 🙂 “Estes são os meus retiros preferidos”, escrevia o nosso António aqui na caixa dos comentários, um dia destes. E são-no, de facto! Ninguém cá em casa quer perder o retiro mensal Famílias de Caná, que significa para todos reencontro de amigos, brincadeiras ao ar livre – faça chuva ou faça sol -, oração familiar intensa e catequese “superinteressante”, como eles avaliam sempre no final. O retiro começou com a missa paroquial(…)

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Deus por entre as tendas

Os Acampamentos de Caná são férias, mas férias com Deus pelo meio. Estamos acampados um pouco ao jeito do povo de Israel no deserto: por entre as nossas tendas, caminha o Senhor, qual coluna de nuvem ou de fogo. E como o povo de Israel, também nós temos no centro do acampamento a “Tenda da Reunião”, o Canto de Caná, a que os mais pequeninos chamavam “aquela cabana de madeira”. Foi pois em ritmo bem marcado de oração que vivemos estes dias. No centro, a missa diária. E que missa! Crianças, bebés, adolescentes, pais e mães, famílias completas diante do(…)

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O gatinho, a Irmã Lúcia e a Eucaristia

O recinto do Santuário Nossa Senhora Auxiliadora tem três visitantes de quatro patas diários. São três cães que passam ali o seu dia, aproveitando a distração dos funcionários para entrar no Colégio ou para entrar na própria igreja. São mansos e simpáticos, conhecem todas as crianças da catequese e da escola e só querem brincadeira. As Famílias de Caná que acamparam na quinta do Santuário também tiveram oportunidade de os conhecer bem e de lidar com as suas visitas mais ou menos indesejadas às suas tendas! E nunca conseguimos ir rezar ao Canto de Caná sem que um dos cães(…)

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As vinhas de Caná

No sábado dia 18 foi dia de plantar vinhas em Caná. Caná de Mogofores, entenda-se! O senhor Joaquim e a D. Elisabete, generosamente, ofereceram as vinhas; o senhor Joaquim, o Niall e o André foram plantá-las. Cavaram, plantaram, regaram, e assim andaram o dia inteiro, transpirados mas felizes. O resto da família Power, naturalmente, aproveitou a “desculpa” das vinhas para passar um belo dia na quinta salesiana. Patins, bicicletas, matraquilhos, jogos de escondidas no canavial e debaixo do Canto de Caná – que como o nosso querido arquiteto Joaquim Santos previra, é suficientemente alto para permitir brincadeiras debaixo do estrado(…)

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À sombra do Santuário #4

Antes de deixar Mogofores, o nosso antigo pároco, o padre José Fernandes, pai espiritual das Famílias de Caná, tinha-nos prometido uma imagem da Mãe de Caná, em madeira. Discretamente, com a ajuda de uma costureira da paróquia, que confecionou a roupa, e de alguém de quem não revelou o nome, mas que serviu de modelo, o senhor padre construiu o molde para apresentar ao artista. Será a primeira imagem de Nossa Senhora Auxiliadora, Mãe de Caná, e será em madeira. Aliás, serão duas imagens originais, pois uma será venerada na igreja paroquial de Mogofores, também ela à sombra do Santuário,(…)

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O dom da Porta Santa

Falta menos de um mês para acabar o Ano Santo da Misericórdia. Quantas graças derramadas sobre a Terra e sobre cada um de nós neste ano, meu Deus! Ao longo de um breve ano, a Igreja deu muitos passos no caminho da Misericórdia, que é a essência de Deus. Abriram-se portas, estenderam-se mãos, rasgaram-se corações. Em Cracóvia, os jovens experimentaram o milagre da Misericórdia, enquanto um pouco por todo o lado, as famílias procuraram caminhos de reconciliação. Refletiu-se, meditou-se, rezou-se a Misericórdia. Redescobriu-se o dom do sacramento da reconciliação. Abriram-se as portas de muitas igrejas, até então sempre fechadas. O(…)

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Porta Santa em Mogofores

Ontem foi dia de peregrinação em Mogofores: os salesianos de todo o país vieram, e o Santuário de Nossa Senhora Auxiliadora foi Porta Santa. Porta Santa! Que grande graça para a nossa comunidade, para os salesianos, para as Famílias de Caná! O dia foi divino, repartido em três partes: formação, oração, celebração. Tivemos oportunidade de escutar a Dra Maria Rita Scrimieri falar da Beata Alexandrina de Balasar e da sua ligação ao Santuário de Mogofores. Foi um momento riquíssimo de espiritualidade. Depois, também eu pude falar um bocadinho das Famílias de Caná e da sua ligação ao Santuário. Durante a(…)

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À sombra do Santuário #3

Duas e meia da tarde de domingo. Armados de enxadas, pás, baldes, uma motosserra, garrafas de água fresquinha e grandes sorrisos, oito Famílias de Caná e outros simpáticos e generosos paroquianos de Mogofores começam a chegar ao quintalinho à sombra do Santuário, onde já nos espera o senhor padre Taveira. E é aí mesmo, no meio da terra, das árvores e das ervas, que rezamos o nosso terço, entregando a Maria todo o trabalho da tarde e todas as famílias que, no futuro, aqui vão recolher as graças do céu. Depois, mãos à obra, que o trabalho urge! O sol(…)

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À sombra do Santuário #2

“Tenho uma surpresa para vós”, anunciou baixinho o nosso querido pároco Joaquim Taveira, no final da Eucaristia há dois domingos atrás. “Venham comigo.” Seguimos, curiosos, os seus passos alegres e apressados. Levou-nos ao pequeno quintal abandonado, ao lado do ginásio do colégio, à sombra do Santuário. Não percebi. “Vê este espaço, Teresa? Fica à sombra do Santuário. Como as Famílias de Caná! Decidi que será vosso. O vosso jardim. Como bem quiserem! Falem com o senhor arquiteto, que tanto tem servido a nossa paróquia e o santuário, e que é sempre tão disponível, e peçam-lhe que desenhe o vosso sonho!”(…)

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À sombra do Santuário#1

Mas tu, Belém-Efrata, tão pequena entre as famílias de Judá, é de ti que me há de sair aquele que governará em Israel. (Mq 5, 1) Quando eu era criança, e depois adolescente, jovem e jovem adulta, passava muitas vezes de comboio na linha norte, entre Aveiro e Coimbra. Como não sou destes lados, mas do interior, de Castelo Branco, desta linha norte conhecia apenas isso mesmo: Aveiro e Coimbra. Das povoações situadas entre as duas cidades apenas sabia o nome, escrito a letras gordas em letreiros nas estações e nos apeadeiros da linha. E era próximo de uma dessas(…)

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