As nossas cavernas
Era uma caverna, eram treze jovens. Mas durante quinze dias, era o mundo inteiro, eram todos os nossos filhos. Na Rússia, o Mundial, com as suas equipas profissionais e bem treinadas, apelava a nacionalismos, entre lágrimas e risos. Na Tailândia, uma outra equipa de futebol, pobre e desconhecida, apelava à nossa solidariedade, entre lágrimas e, por fim, muitos risos sentidos. Foram quinze dias que nos fizeram sofrer. Acordar de manhã e os meninos a perguntar: “Já saiu alguém da gruta?” Chegar à praia, dar um mergulho e os meninos a perguntar: “E agora, mamã, vê na net se já saiu(…)