Infeção urgente

Tem treze anos. É uma menina simpática e bonita. Faz parte de uma das minhas turmas de oitavo ano. Há uns tempos, numa aula sobre “hobbies” e formas de ocupar os tempos livres em casa, ela disse no meio da turma, alto e bom som: “Na minha casa, eu geralmente limito-me a três frases: Bom dia! Boa noite! O que é o comer?” Pergunto-me se agora, nesta quarentena a que o coronavírus nos forçou, já dirá mais alguma frase. Será que agora já ri em conjunto com os pais? Partilharão o mesmo sentido de humor? Será que se olham nos(…)

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Começou o Advento

Testemunho da família Batista  Há muito tempo que o nosso primeiro domingo do Advento não era vivido com tanta alegria, simplicidade e empenho. Na verdade, costumava planear demasiado e depois os planos não corriam como era esperado e era uma frustração… Preparar a família para o Advento começou com gestos pequenos, como procurar que tudo fosse feito com calma e dedicação, procurar não apressar demasiado as coisas para que no final deste domingo não estivéssemos desanimados, mas cheios de vontade de continuar a caminhar. Não fizemos tudo o que seria de esperar, mas o que fizemos foi uma bênção! O(…)

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Viva o ano novo!

O ano litúrgico chegou ao fim, um novo ano começou. O fim-de-semana foi, assim, de festa, a festa tranquila que gostamos de fazer em família. E que bem que soube! Na manhã de sábado, a Clarinha conseguiu acabar a cortina para o Canto de Oração Familiar. Tarefa difícil, dados os muitos testes que tem tido! Nos últimos dias, era assim que ela rezava o terço connosco: Quantas costureiras conhecem que se consigam sentar assim? A ginástica serve para alguma coisa 🙂 Finalmente, na tarde de sábado, eis o grande momento! Ao som de cânticos de Natal, abrimos a velha caixa(…)

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A importância das tradições em família

Testemunho da Isabel Marantes: Desde que chegámos ao Canadá que, por volta de meados de Outubro, eu sentia uma enorme  frustração dentro de mim. As decorações do “Halloween” estavam por todo o lado, nas casas, nas lojas, nos carros… Nas escolas dos nossos filhos (católicas!) não se falava noutra coisa: os disfarces, as máscaras, as brincadeiras “assustadoras” que se iriam organizar nesse dia, etc. Era óbvio para mim que a celebração do “Halloween” como festa dos doces e dos sustos estava profundamente enraizada culturalmente deste lado do Atlântico. Mas o que eu não conseguia compreender era como é que famílias(…)

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E o fogo desceu

Sábado, Vigília de Pentecostes. “É agora que acendemos o fogo?” O António não pára de perguntar, e os irmãos acompanham-no na expetativa. Em “Náturia”, o descampado por detrás da nossa casa, já recolheu troncos suficientes para aguentar o fogo a noite inteira, e a churrasqueira está pronta. Mas é preciso esperar pelo serão, que as vigílias acontecem depois do pôr-do-sol, à boa maneira judaica! O Daniel, quase com seis meses, faz um soninho curto na sua cadeirinha, dentro de casa. Mesmo a calhar, que a noite está fria e, assim, não precisamos de o trazer cá fora. Como costume, cabe(…)

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Aleluia! Jesus Ressuscitou!

A manhã de Páscoa despertou luminosa. Felizes, os meninos saltaram da cama (ninguém diria que se tinham deitado depois da meia-noite…) e foram de imediato desenterrar o Aleluia que a Sara e o António tinham enterrado no início da quaresma (lembram-se?) “Depressa, vamos desenterrá-lo para podermos cantar outra vez!” “Não vamos cantar aleluia até o desenterrarmos!” O Niall assustou-se: “A visita pascal está quase a chegar à nossa casa, e em vez de encontrar uma família bem vestida e arranjada, vai encontrar uma família de galochas e pás?!” Assim, entre risos, e porque já se ouviam ao longe os sinos(…)

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