Ninguém me tira a vida, sou Eu que a dou

Ainda a viver o tempo Pascal, a ressurreição de Jesus continua a interpelar-nos e a fazer-nos olhar para a vida de forma renovada. Gostamos de absolutizar a vida e agarrarmo-nos a ela de tal maneira que deixamos até de ser livres em relação a ela. A ressurreição de Jesus mostra-nos a vida que brota da liberdade tal de até sermos capazes de abdicar dela, não para a descartar mas para a disponibilizar e entregar. O ensinamento mensal de maio conduz-nos neste entendimento da doação livre da vida.

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Quanto vale cada um de nós?

Reflexão e desafio de Olívia Batista De vez em quando, em conversas, sou abordada por pessoas cuja vida é posta à prova nos mais variados aspectos: saúde, filhos, casamento, trabalho, e por alguma razão se sentem “inferiores”, “ou com “pouco valor”, mesmo aqui no site podemos perceber por alguns comentários que algumas pessoas sentem que o que fazem não é suficiente, que são esforços em vão… Eu costumo dizer que todo o bem que fazemos não se perde, se o fizermos de coração. Também sei que este sentimento do “não valho nada” pode ser um sinal de humildade, pois bem(…)

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Deixou-se nascer um bebé

Reflexão da Sónia Santos: Confesso-me num misto de choque e encolher de ombros perante a notícia do bebé que nasceu sem rosto. Choque pelos títulos que vi em tantos artigos jornalísticos: “o médico que deixou nascer um bebé sem rosto”, por exemplo. Encolher de ombros por, mais uma vez, o foco nos meios de comunicação social ser essencialmente relacionado com as queixas em tribunal, com a incompetência médica, com as culpas. Gostaria mais de ler notícias que interceptassem as inúmeras questões éticas que esta designada incompetência técnica levanta. Dou por mim a pensar apenas na maravilha deste nascimento. No mistério(…)

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Os sapatos

A Semana da Vida apanha-me sempre num turbilhão de emoções e pensamentos. É que o mês de maio, das flores, da mãe, da ressurreição, da primavera, da vida – o mês de maio, na minha casa, é o mês da morte. Porque foi no dia 16 de maio que o meu pai partiu para Casa, há 28 anos atrás. E foi no dia 19 de maio que o meu filho Tomás partiu também para Casa, há 13 anos atrás. Cada um dos meus filhos tem uma caixa de cartão desde o dia em que nasceu, para onde vou lançando, durante(…)

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A família e a abertura à vida

Testemunho da família Miranda Santos Vivemos esta semana a Semana da Vida e por isso resolvemos partilhar aqui como se desenrolou na nossa família a abertura à vida.Embora possa parecer o contrário, o essencial desta partilha não é sobre o número de filhos, porque isso diz respeito à realidade muito concreta de cada família, mas sim sobre como Deus consegue conduzir a nossa vida quando lhe damos esse espaço, de uma forma que não podemos prever. É a partilha de um caminho de discernimento trilhado em casal fruto da oração e da iluminação do Espírito. Para começar é preciso esclarecer(…)

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A vida, a morte, o amor… e a falta de vinho

Ontem, cá em casa, foi dia de festa: o Parlamento chumbou as propostas de lei sobre a eutanásia, e há que celebrar a vitória da vida. Mas a festa não foi tão grande quanto podia ser, pois foi ensombrada pela derrota estrondosa da vida no nosso outro país, a Irlanda, no final da semana passada. O Niall em especial, que ama o seu país, tem sofrido muito com as notícias que de lá chegam. Como é possível que a sua querida terra natal tenha aberto a porta ao aborto a pedido até às doze semanas? Não só como é possível,(…)

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Natal – precisa-se!

A Lúcia, com oito anos, tem tido bastante dificuldade na resolução dos problemas de Matemática. Não é propriamente uma dificuldade matemática, sejamos claros. A dificuldade é o português: “O pai do João comprou um televisor. Para o pagar, optou por duas prestações de tantos euros cada.” “Mãe”, pergunta a Lúcia, muito confusa, “o que são prestações?” No problema seguinte, falamos em empréstimos. Vou chamar o pai, que o entendido em empréstimos é ele, pois a “pasta das contas familiares” não me pertence… Mas já tenho outro problema nas mãos: é sobre uma pastelaria onde foram confecionados cem bolos de arroz.(…)

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Petição por um Referendo sobre Gestação de Substituição

Quer vivamos, quer morramos, pertencemos ao Senhor. (Rm 14, 8) Nós, católicos, acreditamos profundamente que a vida e a morte pertencem a Deus, e só a Deus. Nenhum de nós pode dar a vida a si mesmo – ela é sempre recebida de outrem – e por isso, nenhum de nós pode criar as leis da vida, antes as recebe em herança d’Aquele que as criou. Cabe portanto a Deus, e não às suas criaturas, alterá-las, se assim o entender. Não vamos aqui no site debater os temas fraturantes que têm marcado o debate político, do aborto à eutanásia, da(…)

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