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Sentir o sopro

Testemunho da família Miranda Santos:

O Espírito Santo é realmente o rei da diversidade! Para além da panóplia de dons e frutos que nos concede, e que todos ficámos a saber bem ao recordá-los repetidamente nos últimos nove dias ao rezar a novena do Pentecostes, também se manifesta simbolicamente de diferentes formas, conforme nos diz a Bíblia, como uma pomba, como o fogo ou como um sopro.

Na oração familiar de vigília do Pentecostes o fogo teve de ser controlado dentro de casa, com todas as velas que conseguimos encontrar, porque o vento não nos permitiu fazê-lo no exterior, ao contrário do que aconteceu em casa da Família Power. Mas no dia de Pentecostes, o mesmo vento foi muito útil para sentirmos esta coisa do sopro!

A segunda parte da manhã, depois de termos ido à Eucaristia vestidos a rigor, uns de vermelho e outros de laranja, foi ocupada com o lançamento do papagaio! Assim que lançámos a proposta ao pequeno almoço, o Gaspar lembrou-se logo que o papagaio era mesmo adequado porque tinha chamas (!). E não é que tinha razão, ora vejam lá:

O papagaio ficou logo montadinho antes da missa, e assim que voltámos para casa, fomos para o descampado nas traseiras lançá-lo ao vento. Parecia que ia ser fácil, mas afinal o vento parecia que não queria agarrar no nosso papagaio! Com o Espírito Santo às vezes também é assim, parece que sopra em todo o lado, mas quando precisamos dele para nos “levantar”, parece que não se sente nada… Bom, mas lá cantámos um bocadinho o “Vem espírito” e com um bocadinho mais de persistência lá acabou por se fazer sentir.

Depois de começar a ser tocado pelo vento, soltámos o fio e o papagaio foi subindo cada vez mais alto, a ser puxado cada vez com mais força e a elevar-se aos olhos de espanto e de excitação das crianças. “Papá, está a ficar tão pequenino!”. É mesmo assim quando nos deixamos levar pelo sopro do Espírito, cada vez o sentimos mais forte a levar-nos para o alto, e parece que já nem nos conseguimos reconhecer, de tal modo ele é transformador.

Um de cada vez, todos puderam agarrar nos fios do papagaio e sentir a força do vento a puxar. “É forte, não é meninos? Nem imaginam como o sopro do Espírito Santo é incomparavelmente mais forte!”

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