A eutanásia e “como morre um cristão”
Testemunho da Sónia Santos, enfermeira de cuidados paliativos Talvez por força de influência da minha profissão, quando olho para os meus filhos, assim bebés pequeninos, frágeis, vulneráveis, faço muitas vezes o exercício de imaginá-los velhinhos, com a cara enrugada, as costas curvadas, a mente talvez demente, o corpo velho, cansado e/ou doente. Questiono-me sobre quem cuidará deles nessa altura… Que coragem terão eles para suportar a sua velhice? Que resiliência terão eles para suportar uma doença terminal sua ou das suas esposas ou filhos? Quando estou diante de um doente paliativo, jovem ou velho, surge-me também muitas vezes espontâneamente este(…)