Em qualquer construção ou organização as diferentes peças ou componentes têm o seu papel específico e não são intermutáveis. O ensinamento mensal de junho convida-nos a perceber como esta regra também se aplica à família e à sua organização. Talvez não seja nada senso comum afirmá-lo contemporâneamente. Mas não será isto também consequência de, como diz S. Paulo, esta organização ser um grande mistério?
A azáfama da Páscoa já passou há bastantes dias, parece que já voltámos ao normal, ao “comum”. Talvez já nos tenhamos esquecido mas ainda estamos a viver em tempo Pascal. O ensinamento mensal de maio recorda-nos a atitude muito concreta e ativa a que somos convidados pelas escrituras a viver neste tempo. Não vivamos fora do tempo nem deixemos de fazer neste tempo aquilo que devemos.
O ensinamento mensal de abril desperta-nos a atenção para os verbos que tão bem caracterizam o nosso Deus e O tornam único. Ao meditarmos neste ensinamento nestes dias que ainda temos para viver de quaresma demo-nos conta de como, ao longo da história do povo de Deus e de modo definitivo na vida de Jesus, esta forma de ser de Deus se justifica e se concretiza. E demo-nos conta também que, de igual modo, isso continua a acontecer na nossa vida.
O ensinamento mensal de março dá-nos uma grande ajuda para nos colocarmos neste caminho que é a Quaresma. Onde é que quere cámos chegar? Quem é que queremos e deixamos que nos acompanhe? Quão convictos e decididos estamos para fazer este caminho? As respostas a estas questões e mais uma quantas concretizações delas vão certamente ajudar-nos a caminhar!
No ensinamento mensal de fevereiro somos convidados a espantarmo-nos com a verdade que S. João nos revela, também ele espantado, da nossa filiação divina. Esta verdade, bem mastigada e digerida, transforma a nossa realidade pessoal e transforma também a nossa realidade familiar.
Cada um de nós já viveu muitas vezes o Natal mas talvez ainda não tenhamos percebido bem até onde Ele chega. Onde é que Ele chega fora de nós e onde é que Ele chega dentro de nós. O ensinamento mensal de janeiro talvez nos ajude a perceber que Ele chega mesmo a todo o lado…
O ensinamento mensal de novembro vem alertar-nos para a necessidade de termos a nossa hierarquia do amor bem definida. E se encontrarmos o nosso primeiro amor, todos os restantes amores ficarão beneficiados. Por isso mesmo não nos deixemos abandoná-lo.
O ensinamento mensal de setembro lança-nos, neste início de ano de atividades, na compreensão da forma original e enigmática com que Deus nos conduz na nossa vida, no correr dos dias, meses ou anos. Será que já percebemos o que distingue a nossa fé de outras crenças que sempre tentaram o povo de Deus através dos séculos e continuam ainda hoje a tentar-nos? Que possamos aprender a usar o “GPS” que Deus nos propõe para nos dar orientações precisas e determinantes.
Tal como o Maná no deserto, que Israel tinha de procurar em pequenos grãos entre as gotas do orvalho, também o nosso Pão da Vida se apresenta de forma muito discreta e imperceptível, completamente sujeito à nossa fé. No ensinamento mensal de agosto somos desafiados a estarmos disponíveis e atentos para não deixarmos de adorar a sua presença nem perdermos a fé de que só ele nos pode alimentar.
A coragem aos olhos do mundo muitas das vezes não coincide com a coragem aos olhos de Deus. No ensinamento mensal de julho temos como exemplo quatro mulheres que nos mostram como a fidelidade a Deus na simplicidade dos nossos dias pode transformar-se numa grande coragem que trabalha para a criação. Meditemos nos seus exemplos e deixemo-nos contagiar.
Cânticos