Aleppo e eu

“Não há palavras para descrever o horror que se vive em Aleppo”, dizia o Niall à volta da mesa de jantar, quando nos reunimos para a nossa refeição familiar. “Daqui a uns anos, a nossa geração será julgada pelo seu esquecimento. Pela sua inatividade. Por não se lembrar. Aconteceu a mesma coisa no genocídio do Ruanda: só depois do conflito acabar é que a comunidade internacional interveio, simplesmente para declarar que o que tinha acontecido se chamava genocídio. Em Aleppo acontece novo genocídio, e de novo, a comunidade internacional intervirá no fim, para afirmar que sim, que foi um genocídio.”(…)

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