Pobres de espírito

Hoje de manhã fomos à praia. Foi uma daquelas manhãs misteriosas, envoltas em neblina e tocadas pelo dedo de Deus, em que os meus filhos saltaram, correram, brincaram e mergulharam, disfrutando do areal inteiro, agradecidos pelo dom do céu, do mar e da areia que, para nós, é sempre perfeito. Depois, pelo meio dia, foi preciso regressar, fazendo de carro o trajeto de 30 quilómetros que nos separam do mar. E foi durante a viagem de regresso que nos foi oferecida uma oportunidade de meditação: num cruzamento, dois carros parados, o triângulo a avisar que algo se passava, e duas(…)

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