Domingo VI do Tempo Comum, ano C

ESCOLHAS Neste domingo, o Senhor coloca diante de nossos olhos dois caminhos opostos. Teremos já feito a nossa escolha definitiva, ou ainda hesitamos? Descendo do monte, Jesus reúne os Apóstolos e a multidão na planície. E é aí que propõe o seu caminho de felicidade, a que chamamos o Bilhete de Identidade dos cristãos: as Bem-aventuranças. Lucas fala-nos em quatro, e não nas oito de Mateus. E que quatro! “Bem-aventurados vós, os pobres… vós, que agora tendes fome… vós, que agora chorais… Bem-aventurados sereis, quando os homens vos odiarem…” Podemos entender as Bem-aventuranças segundo S. Mateus – bem-aventurados os mansos,(…)

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Domingo V do Tempo Comum, ano C

Reflexão semanal, escrita pela Teresa, sobre as leituras do domingo seguinte, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga “SOU PECADOR” Depois do doce Tempo de Natal e antes do dramático Tempo de Quaresma, a Igreja vive no Tempo Comum. E é no Tempo Comum, na rotina diária da nossa vida, que somos desafiados a seguir o Senhor. Foi assim com Isaías, com Paulo, com os Apóstolos. Isaías era um judeu jovem e piedoso. Um dia, inesperadamente, foi surpreendido pela revelação divina. Não há sobre a Terra palavras suficientemente belas que descrevam esta revelação. É assim com todos os videntes. Conta-se(…)

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Domingo IV do Tempo Comum, ano C

Reflexão dominical, escrita pela Teresa, sobre as leituras do domingo seguinte, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga TODOS FOMOS SONHADOS POR DEUS Hoje, a Palavra centra-nos no essencial da vocação cristã: somos amados por Deus desde antes de existirmos; e somos chamados a amar como Ele ama, totalmente e até ao fim. Escutemos! “Antes de te formar no ventre materno, Eu te escolhi”, diz o Senhor a Jeremias “no tempo de Josias, rei de Judá.” “Antes de te formar no ventre materno, Eu te escolhi”, diz-nos o Senhor a nós, no nosso tempo. Porque a Palavra não se esgota(…)

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Domingo III do Tempo Comum, ano C

Reflexão semanal, escrita pela Teresa, sobre as leituras do domingo seguinte, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga PALAVRA, COMIDA E BEBIDAS DOCES O exílio na Babilónia chegara ao fim, o povo regressara a Jerusalém, as muralhas da cidade estavam finalmente reconstruídas. Chegou a hora de reconstruir também a vida espiritual, recuperando a proclamação da Palavra. E é da Palavra que este domingo nos vai falar. Naquele tempo – seremos capazes de imaginar? – não havia livrarias, nem bibliotecas, nem internet. A Bíblia não estava à distância de um clique no computador, nem apanhava pó nas estantes. Ainda não era(…)

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Domingo II do Tempo Comum, ano C

Reflexão semanal, escrita pela Teresa, sobre as leituras do domingo seguinte, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga O MANDAMENTO DE MARIA Continuamos a contemplar a epifania de Jesus, prostrando-nos em adoração diante do seu primeiro milagre. Aproximemo-nos com o coração nas mãos, sem calar as emoções, pois as leituras que estamos prestes a escutar falam de enamoramento e paixão. Era uma festa de casamento, em Caná. Talvez os noivos fossem amigos de infância de Jesus, ou parentes de Maria. O certo é que ambos estavam lá. É uma festa de casamento, toda a História Sagrada. Da primeira à última(…)

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Festa do Batismo do Senhor, ano C

Reflexão semanal, escrita pela Teresa, sobre as leituras da missa do domingo seguinte, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga JESUS VEIO HABITAR TODAS AS NOSSAS REALIDADES Vivemos, durante três domingos, a epifania – revelação – do Senhor. No primeiro, contemplámos a visita dos Reis Magos; no terceiro, contemplaremos o milagre das Bodas de Caná; hoje, contemplamos o Batismo do Senhor. Deixemos que Ele Se revele então diante dos nossos olhos, manifestando, aqui e agora também, a sua glória! João batizava nas margens do Jordão, convidando o povo ao arrependimento e anunciando, iminente, a chegada do Messias. E eis que(…)

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Epifania do Senhor

Reflexão semanal, escrita pela Teresa, sobre as leituras do domingo seguinte, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga QUEM PERSEGUE UMA ESTRELA TEM DE CAMINHAR NA NOITE Dia de Reis. “Levanta-te e resplandece, Jerusalém, porque chegou a tua luz!” É a aurora da nossa salvação que desponta. Celebremos! O Evangelho fala em alguns Magos, a Tradição diz que eram três e dá-lhes nomes, a Igreja Ortodoxa venera-os como santos. Hoje, num universo religioso cada vez mais racionalista, a história dos Magos é frequentemente relegada como simples catequese de Mateus. Que desapontamento! Mas porque não teriam os Magos realmente existido? No(…)

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Domingo IV do Advento, ano C

Reflexão semanal, escrita pela Teresa, sobre as leituras do domingo seguinte, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga O DEUS OMNIPOTENTE QUIS SER SUBMISSO A UMA MÃE O Natal está quase, quase a chegar. Mais um dia, e o Menino nascerá entre nós, enchendo o Universo de Luz. É hora de deixar tudo o que temos em mãos, desligar as luzes do mundo, fugir dos centros comerciais e procurar dentro de nós um lugar para Ele. Mesmo escuro, mesmo vazio, mesmo pobre. Como a gruta de Belém. “De ti, Belém-Efrata, pequena entre as cidades de Judá, de ti sairá aquele(…)

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Domingo III do Advento, ano C

Reflexão semanal, escrita pela Teresa, sobre as leituras do domingo seguinte, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga   “Clama jubilosamente; solta brados de alegria, Israel. Exulta, rejubila de todo o coração.” Assim fala Sofonias este domingo. E aos Filipenses, S. Paulo ordena: “Alegrai-vos sempre no Senhor. Novamente vos digo: alegrai-vos.” Que Palavra exigente! No meio da agitação diária, dos nossos problemas familiares, escolares, de trabalho, de relações sociais; no turbilhão das más notícias que nos chegam de todas as partes do mundo, com que direito vamos nós alegrarmo-nos? E não só alegrarmo-nos, mas clamar jubilosamente, soltar brados de alegria,(…)

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Domingo II do Advento, ano C

Reflexão semanal, escrita pela Teresa, sobre as leituras do domingo seguinte, publicada no jornal diocesano Correio do Vouga DEIXA A TUA VESTE DE LUTO E AFLIÇÃO As leituras deste domingo de Advento falam-nos de um amor divino capaz de transformar as lágrimas em risos, as sementes em espigas, os desertos em torrentes. Deixemo-nos conduzir pelos caminhos que este amor vai aplanando, à sombra das suas “árvores aromáticas” e “à luz da sua glória”! “Jerusalém, deixa a tua veste de luto e aflição”, diz o Senhor em Baruc. “Cobre-te com o manto da justiça que vem de Deus e coloca sobre(…)

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