As vinhas de Caná

No sábado dia 18 foi dia de plantar vinhas em Caná. Caná de Mogofores, entenda-se! O senhor Joaquim e a D. Elisabete, generosamente, ofereceram as vinhas; o senhor Joaquim, o Niall e o André foram plantá-las. Cavaram, plantaram, regaram, e assim andaram o dia inteiro, transpirados mas felizes. O resto da família Power, naturalmente, aproveitou a “desculpa” das vinhas para passar um belo dia na quinta salesiana. Patins, bicicletas, matraquilhos, jogos de escondidas no canavial e debaixo do Canto de Caná – que como o nosso querido arquiteto Joaquim Santos previra, é suficientemente alto para permitir brincadeiras debaixo do estrado(…)

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Nozes partidas

Um dia destes, um vizinho simpático deixou-nos à porta um saco cheio de nozes. Quando os meninos chegaram a casa, foi uma festa! “Mãe, depressa, precisamos do quebra-nozes!” Pediu o David. Algum tempo depois, deparei-me com esta cena no jardim: “E se fizessemos bolo de noz?” Sugeriu a Clarinha quando já todos tinham a barriga cheia. Dois minutos depois, graças ao YouTube sempre à mão, a receita estava selecionada. Vamos a isto? A Lúcia e o António, no parapeito da janela, quebram as nozes; a Clarinha e a Sara, do lado de dentro, fazem o bolo. Que belo cheirinho vem(…)

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Sujos e felizes

No sábado, dia de S. Martinho, tivemos o nosso costumado magusto da comunidade salesiana: paróquia, colégio e todos os que se lhe quiseram associar. As Famílias de Caná quiseram! Começámos a tarde com a oração do Terço no Canto de Caná, esse lugar único no mundo onde cada vez apetece mais rezar: Depois, castanhas para a fogueira! Os jovens crismandos, orientados pelo Niall, tinham preparado uma série de jogos tradicionais, desde a procura de um rebuçado num balde de farinha às corridas com ovos, para fazerem com as crianças da escola e da catequese. Os jovens estavam prontos e cheios(…)

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Por seres cristã

“Obrigado, Jesus, porque vimos duas cabrinhas, um burrito, um cavalo branco e três galinhas…” “Duas! Eram duas galinhas! Obrigado, Jesus, pelo cavalo.” “E pela casa abandonada. Obrigado, Jesus, porque explorámos uma casa abandonada, e estava tão velha, tão velha, que tinha os vidros partidos.” “Sim, foi bué de fixe! E jogámos à bola no campo em frente do cavalo branco. E no largo da igreja.” “E a bola foi para dentro do quintal da casa abandonada e tivemos de saltar o muro para lá entrar.” “E eu fiz uma amiga nova. Chama-se Catarina. Brincámos as duas e queremos brincar outra(…)

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Um tapete de gratidão… em Tempo de Família

Há algum tempo atrás, entrámos de rompante na vida de uma família aqui perto, necessitada de um ombro amigo. Bem, em vez de um, encontraram oito ombros amigos, o que não é, de todo, para desprezar… Que grande festa a nossa amizade tem sido! Os filhos deste casal, o André e a Raquel, e os nossos têm tido, juntos, muitas aventuras. Na praia… No campo… Em belos passeios de bicicleta… E até, no Canto de Caná! Num fim de tarde da semana passada, recebemos um telefonema da Raquel: “Teresa, temos uma surpresa aqui para vocês. Podem cá passar num instantinho,(…)

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Crescer sem telemóvel?

“Continua a fazer-me imensa confusão estar na cantina da universidade, a comer com os amigos, e a ser o único que não está simultaneamente a teclar no telemóvel”, confessa o Francisco, o nosso estudante de Engenharia Mecânica, quando nos sentamos para jantar. “Não consigo entender que se possa estar a conversar com amigos com os olhos fitos no telemóvel. É, no mínimo, uma enorme falta de educação!” O Francisco recebeu o seu primeiro telemóvel nos últimos dias de aulas do 12º ano. No dia em que o levou para a escola pela primeira vez, os amigos fizeram-lhe uma alegre festa,(…)

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O tempo que Deus acrescenta

As Famílias de Caná são muito diferentes entre si. Temos famílias mais ricas e famílias mais pobres, famílias com mais ou menos estudos, famílias educadas na fé católica desde sempre e famílias convertidas recentemente, famílias com uma vivência mais carismática e famílias com uma vivência mais tradicional, famílias da cidade e famílias do campo, famílias com muitos filhos e famílias sem filhos. Mas… O que terão todas estas famílias em comum? Parece-me que o mais importante se diz numa palavra: tempo. As Famílias de Caná têm tempo para viver em família, e têm tempo para, em família, falar com Deus.(…)

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Casas santas

Todos os anos, o retiro Famílias de Caná em Fátima termina nas Casas dos Pastorinhos, que visitamos sempre com gosto. Lembro-me da primeira vez que lá fomos, em família, e da conversa surreal que tive com o António, na altura com quatro anos: “Que sorte tinham os pastorinhos, mamã!” “Então porquê, António?” “Não vês? Eles viviam no meio de tantas, tantas lojas de brinquedos!” Ri a valer, e dei-me conta de que me esquecera de explicar algo de essencial aos meus filhos, o que fiz de seguida: “António, quando os pastorinhos eram pequeninos, não havia aqui nem uma única loja(…)

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Tempo de Família – “três em um”!

Sábado foi um dia fantástico, Tempo de Família da melhor qualidade! A Clarinha tinha a sua primeira competição de ginástica artística – depois de muita insistência do treinador, e depois de verificar com os seus próprios olhos que a competição em artística, ao contrário da sua terrível experiência em rítmica, era divertida e não envolvia gritos, a Clarinha decidiu experimentar. A competição seria na Maia, Porto, às quatro horas, e pensámos dar-lhe uma enorme alegria: irmos todos assistir, para sermos uma claque numerosa! Até às quatro horas da tarde, o dia ainda é longo. Se o planearmos com muito cuidado,(…)

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Tempo de Família com Nossa Senhora da Boa Estrela

“Vamos à Serra da Estrela?” Sexta-feira à tarde. Há nove anos que não íamos à neve, por termos sempre um bebé ou criança pequenina em casa, dificultando a aventura. Mas a Sara já não é bebé e está bastante acostumada a viajar, graças às Famílias de Caná… Os meninos não paravam de pedir para ir ver a neve. Os trenós de plástico, comprados há nove anos atrás, pareciam chamar por eles, cada vez que para eles olhavam. A minha sugestão apanhou-os de surpresa. “Amanhã? Podemos ir amanhã? Ah, que bom!” Os meninos saltavam de alegria. Fora uma decisão rápida, e(…)

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