Mundanidade e tempo de ecrã

Na nossa casa, o tempo passado diante de ecrãs é cuidadosamente controlado. Para os mais novos – até entrada no segundo ciclo – o tempo de ecrã limita-se à televisão nos fins de tarde de sábado e a algumas pesquisas sobre origamis ou atividades engraçadas a fazer com materiais reciclados, com recurso à ciência, etc, em sites da nossa confiança. Os mais velhos decidem o que querem ou não ver, e podem, à semana, ver alguns episódios de uma ou outra série da sua escolha. A Clarinha gosta de ver ginastas a atuar, de aprender receitas de culinária e de(…)

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Angelus TV

Conhecem a Angelus TV? Eu não conhecia, mas sexta-feira passada tive oportunidade de ficar a conhecer. Trata-se de um novo canal por cabo (Operadoras Nos e Meo: canal 187), iniciativa particular de leigos católicos, que pretende ser uma janela de esperança aberta sobre o mundo. Nasceu já neste ano de 2017 e tem a sua sede em Fátima. A Cláudia Santos, jornalista, convidou-me pouco depois do Natal para agendarmos uma entrevista no seu programa “Igreja na Atualidade”, que tem como comentador permanente o conhecido padre Borga. Aceitei e marcámos encontro para a tarde de sexta-feira, dia 19. Com alguma “ginástica”(…)

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Palavras, silêncio e a Palavra

Uma das coisas que mais me custou na estadia no hospital foi – não se riam – a televisão sempre ligada no quarto que partilhava com mais três pessoas. Para descansar a cabeça, dirigia-me ao refeitório, onde havia muitas mesas disponíveis e onde me fartei de trabalhar a este computador, escrevendo ensinamentos e artigos. Mas também no refeitório a televisão estava sempre, sempre ligada. Era preciso um esforço sobre-humano, especialmente numa situação de debilidade física como a minha, para me abstrair de todas as coisas que ali eram ditas. Jogos, novelas, notícias do mundo, informações que nada significam para a(…)

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Vender os rebanhos

“Mãe, a minha amiga disse que a mãe não atendeu o teu telefonema porque não ouviu o telemóvel tocar.” “Perguntaste-lhe, foi? Eu toquei muitas vezes!” “Sim, mas ela disse que a mãe estava a ver televisão, e o som devia estar alto…” A Lúcia deu uma gargalhada. “Estás a rir porquê?” Perguntei, surpreendida. Pensei encontrá-la triste por a amiguinha não ter conseguido vir a nossa casa no domingo à tarde. Mas a Lúcia achara graça a outra coisa: “É que eu não sabia que as mães também viam televisão!” Uma das perguntas mais frequentes que as pessoas fazem, quando vamos(…)

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